Um Santo Natal

As cidades iluminam-se com as decorações de Natal; as casas transformam-se com a árvore de Natal; o pai Natal a subir e a descer pelas paredes, varandas, e chaminés e o presépio já em desuso, vai sendo colocado nos resistentes lares que teimam em dizer que são cristãos, sem vergonha nem medo de serem criticados e ridicularizados por um liberalismo que se instalou com o consumismo crescente, em que como baratas tontas, num frenesim de compras nesta época natalícia, os comerciantes carregados de taxas e impostos, vêem o mês de dezembro, como um balão de oxigénio para o seu  negócio.

O Natal, também podemos dizer que além dos presentes, é a família reunida, o bacalhau, o polvo, o perú, e todas as iguarias doces, desde os sonhos, as rabanadas, o bolo-rei, o pudim abade de priscos e tantas outras, consoante o distrito em que nos encontremos.

Natal, também é uma mudança interior, é um nascer para uma vida nova, que poderemos ou não aceitar.

Após este Natal uma vida nova pode começar para um Cidadão CHEGA, porque novos desafios vão ter de ser enfrentados.

Temos umas eleições autárquicas em 2025, que nos colocam numa situação em que teremos de pensar qual o papel de todos nós, para uma verdadeira mudança no nosso país.

A proximidade entre políticos e cidadãos tem de ser a mudança que o país necessita.

Um político não pode ter medo do seu povo e sem qualquer arrogância deverá ouvir quais as preocupações dos seus munícipes. A democracia não pode esgotar-se nas urnas. As novas tecnologias, cada vez mais oferecem ferramentas aos autarcas para consultarem os cidadãos.

O Poder Local é um serviço que tem de emanar dos autarcas para os cidadãos.

Na altura de decidir é tão simples, basta pensar qual o melhor interesse do povo.

Natal é nascer para uma vida nova, sem medo dos novos desafios, com o coração cheio de amor.

Um Santo Natal.

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