Desempregados inscritos nos centros de emprego sobem 5,7% em dezembro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 5,7% em dezembro de 2024, em termos homólogos, e 4,1% face a novembro, para 335.665, segundo dados divulgados hoje pelo IEFP.

©️ Centro de Emprego

Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de dezembro do ano passado, “estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 335.665 indivíduos desempregados, número que representa 71,3% de um total de 470.629 pedidos de emprego”.

São mais 18.006 pessoas inscritas nos centros de desemprego face a dezembro de 2023. Para este aumento, “na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+13.052), os que procuram um novo emprego (+14.674) e os adultos (+15.145)”, revela o IEFP na nota hoje divulgada.

Já na comparação em cadeia, isto é, face a novembro de 2024, trata-se de mais 13.117 pessoas inscritas nos centros de emprego. É o terceiro mês consecutivo a subir.

No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego nos grupos profissionais dos “trabalhadores não qualificados”(+10,8%), “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (+9,9%) e “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+9,3%).

Por outro lado, registou-se uma “redução no desemprego nos grupos profissionais do “Pessoal administrativo” (-0,6%) e “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta”(-12,7%)”.

À semelhança do que tem sucedido, a nível regional, o desemprego registado aumentou em todas as regiões em dezembro do ano passado, face ao período homólogo, com exceção dos Açores e da Madeira, onde recuou 3% e 10,1%, respetivamente.

O valor mais acentuado de aumento do desemprego foi registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (+10,3%).

Já na comparação em cadeia, registou-se um “aumento em todas as regiões, sendo o aumento global no desemprego na ordem dos 4,1%”, indica o IEFP.

No final de dezembro de 2024, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 9.655 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-698; -6,7%) e face ao mês anterior (-3.305; -25,5%).

Últimas de Economia

O conselho de administração da OpenAI anunciou que rejeitou, por unanimidade, a oferta de Elon Musk para comprar a empresa de inteligência artificial por 97,4 mil milhões de dólares (93,4 mil milhões de euros).
O valor mensal do Rendimento Social de Inserção (RSI) aumentou quase cinco euros para 242,23 euros, com retroativos a janeiro de 2025, segundo portaria publicada hoje em Diário da República.
A Comissão Europeia criticou hoje a política comercial de tarifas recíprocas proposta na quinta-feira pelo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, prometendo uma resposta firme.
O setor do alojamento turístico registou 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas em 2024, mais 5,2% e 4,0% face a 2023, aumentando os proveitos totais em 10,9% para 6.700 milhões de euros, divulgou hoje o INE.
A remuneração bruta total mensal média por trabalhador cresceu 6,3% em 2024, face a 2023, para 1.602 euros, mas avançou apenas 3,8% em termos reais, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os termos da liquidação dos bens da fábrica da Tupperware instalada em Montalvo, Constância, declarada insolvente na segunda-feira e que hoje despediu os 200 trabalhadores, vai ser determinado em assembleia de credores, disse à Lusa o administrador de insolvência.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais deverá ter aumentado 4,3% em 2024, para 70,4 milhões, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.
O IGCP colocou hoje 1.496 milhões de euros, abaixo do montante global máximo indicativo, em Obrigações do Tesouro (OT) a nove, 17 e 27 anos às taxas de juro de 2,786%, 3,342% e 3,433%, respetivamente, foi hoje anunciado.
As empresas portuguesas enfrentam desafios regulamentares e financeiros acima da média da União Europeia (UE), mas o investimento continua em crescimento, tendo aumentado 14% face ao registado antes da pandemia, segundo um inquérito do Banco Europeu de Investimento (BEI).
O preço do ouro continua a subir, tornando mais valiosas as reservas do Banco de Portugal (BdP), que já valem mais de 33 mil milhões de euros, uma valorização de 7% no arranque do ano.