EUA atacaram alvos do grupo extremista Estado Islâmico na Somália

Os Estados Unidos realizaram hoje “ataques aéreos” contra vários combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Somália, anunciou o Presidente dos EUA, Donald Trump.

© D.R.

Estes ataques visaram um líder do grupo extremista responsável pela planificação de atentados e “outros terroristas que ele recrutou e dirigiu na Somália”, explicou o Presidente norte-americano na sua rede social Truth.

Tratou-se do primeiro ataque no segundo mandato de Trump.

O secretário da Defesa, Pete Hegseth, disse que os ataques do Comando Africano dos EUA (US Africom) foram dirigidos por Trump e coordenados com o governo da Somália.

Uma avaliação inicial do Pentágono indicou que múltiplos operacionais foram mortos e que nenhum civil foi ferido nos ataques.

Na mensagem na rede social, Trump escreveu que os ataques “destruíram as cavernas onde viviam e mataram muitos terroristas sem ferir civis”.

“Há anos que as nossas Forças Armadas têm como alvo este Planeador de Ataques do ISIS, mas (o ex-Presidente Joe) Biden e os seus comparsas não agiram com a rapidez suficiente para fazer o trabalho. Eu agi!” disse Trump.

“A mensagem para o ISIS [acrónimo em inglês do grupo extremista) e para todos os outros que querem atacar norte-americanos é a seguinte: ‘Vamos encontrar-vos e matar-vos’”, frisou.

As autoridades militares dos EUA alertaram para o facto de as células do EI terem recebido cada vez mais orientações da liderança do grupo que se deslocou para o norte da Somália.

Essas orientações incluíam a forma de raptar ocidentais para obterem um resgate, a aprendizagem de melhores táticas militares, a forma de se esconderem dos ‘drones’ [aparelhos aéreos não-tripulados] e a construção dos seus próprios pequenos quadricópteros (‘drones’ de quatro hélices).

Em maio de 2024, um ataque aéreo militar dos EUA na Somália teve como alvo militantes do EI e matou três pessoas, segundo o Comando Africano dos EUA.

Estima-se que o número de militantes do EI no país seja de centenas, na sua maioria espalhados pelas montanhas de Cal Miskaat, na região de Bari, em Puntland, de acordo com o Grupo de Crise Internacional, um ‘think tank’ ligado a questões de defesa e segurança.

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