Kyiv diz que aumentaram contactos sobre militares russos desaparecidos

As autoridades ucranianas disseram hoje que estão a ser confrontadas com um aumento dos pedidos de famílias da Rússia que procuram informações sobre militares russos desaparecidos.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

Em 2024, a Ucrânia criou uma linha telefónica, denominada “Quero encontrar-te”, para permitir aos cidadãos russos obterem informações sobre os familiares, no âmbito de uma estratégia para facilitar a troca de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

A linha telefónica, gerida pelo Centro de Coordenação para o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, recebeu 8.548 pedidos em janeiro.

“Trata-se de um número recorde, mais 22% do que no mês anterior [dezembro]”, declarou o organismo através das redes sociais.

O Exército russo está a progredir de forma constante, segundo os observadores ocidentais ouvidos pela agência France-Presse (AFP), com as forças ucranianas a terem dificuldade em neutralizar estes avanços.

No total, desde o lançamento em janeiro do ano passado, a linha recebeu mais de 60 mil pedidos de informação sobre militares russos desaparecidos, mas as autoridades ucranianias estimam que o número real de desaparecidos seja provavelmente duas ou três vezes superior, uma vez que nem todos os familiares estabeleceram o contacto.

O centro afirma que 1.790 militares russos foram capturados e 408 foram trocados desde janeiro de 2024.

A troca de prisioneiros de guerra e de restos mortais de soldados continua a ser uma das poucas áreas de contacto entre Kiev e Moscovo após quase três anos de guerra.

Últimas do Mundo

O secretário geral das Nações Unidas disse hoje na União Africana que a soberania e integridade territorial da República Democrática do Congo (RD Congo) deve ser respeitada, apelando ao diálogo para evitar uma escalada regional.
As autoridades de Israel confirmaram ter recebido hoje três israelitas mantidos como reféns na Faixa de Gaza, depois de o Hamas os ter entregado à Cruz Vermelha em troca de mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.
O perfil dos refugiados venezuelanos que chegam ao Brasil mudou após a reeleição de Nicolás Maduro, com mais pessoas vulneráveis a fugir de perseguição política, afirmou à Lusa o representante do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
O político moçambicano Venâncio Mondlane considerou hoje que o partido que quer fundar será um “movimento único” e afirmou que a criação da força política está a “passos avançados” para ser a “melhor alternativa” de Governo em Moçambique.
As autoridades alemãs atribuíram hoje “orientação islâmica” e “motivação religiosa” ao alegado autor do atropelamento, na quinta-feira, de um grupo de pessoas em Munique, que resultou em 36 feridos.
O Papa Francisco foi hoje internado no hospital italiano Agostino Gemelli para ser submetido a exames de diagnóstico e continuar o tratamento para a bronquite, afirmou o Vaticano.
A popular rede social TikTok está novamente disponível para descarregamento nos Estados Unidos, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter mostrado flexibilidade face a uma proibição que ameaça encerrar a plataforma no país.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje para se desconfiar da verdadeira intenção do homólogo russo, Vladimir Putin, de pôr fim à guerra na Ucrânia, após conversar com o Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre realizar negociações de paz.
A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, ameaçou hoje processar a empresa Google, que detém 90% do mercado de pesquisa ‘online’, por ter mudado o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, a pedido do Presidente norte-americano, Donald Trump.
A Procuradoria-Geral da Rússia anunciou hoje que declarou "indesejável" a atividade da Associação dos Russos Livres, criada por emigrantes russos que se opõem à guerra na Ucrânia, entre eles alguns residentes em Portugal.