Austrália proíbe estrangeiros de comprar casas durante dois anos para conter preços

O Governo australiano anunciou hoje que, a partir de 01 de abril e por dois anos, os investidores estrangeiros estão impedidos de comprar casas no país, uma medida para responder ao aumento dos preços dos imóveis.

© D.R.

“A proibição significa que os australianos poderão comprar casas que, de outra forma, seriam compradas por investidores estrangeiros”, justificou a ministra da Habitação, Clare O’Neil, em comunicado.

Segundo o Governo da Austrália, a restrição será revista em março de 2027, quando o período de proibição de dois anos terminar, para o executivo determinar se deve ser prolongada.

“O objetivo é aliviar a pressão sobre o nosso mercado imobiliário enquanto construímos mais casas”, salientou ainda Clare O’Neil.

A medida do Governo trabalhista, que procura renovar o seu mandato de três anos nas eleições que se vão realizar antes de maio, visa conter o aumento dos preços dos imóveis no país, uma medida que faz parte do plano para facilitar o acesso à habitação, que inclui a promessa de construir 1,2 milhões de casas até 2030 e incentivar a aquisição de moradia própria.

Em Sydney, por exemplo, o preço médio de uma casa ronda os 1,2 milhões de dólares australianos (cerca de 730 mil euros), de acordo com os portais imobiliários consultados pela agência EFE.

Últimas do Mundo

O emblemático Arco do Triunfo, em Paris, símbolo das vitórias do exército francês, realizou hoje uma emotiva e inédita cerimónia em homenagem aos soldados do Corpo Expedicionário Português (CEP) da 1.ª Guerra Mundial, reunindo diferentes gerações.
Os ataques israelitas a Gaza nas últimas 48 horas fizeram mais de 90 mortos, adiantou o Ministério da Saúde do enclave palestiniano, com Israel a intensificar a investida para pressionar o Hamas a libertar os reféns e desarmar.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou às suas tropas que observem um cessar-fogo na Ucrânia na Páscoa, a partir das 15:00 (hora de Lisboa) de hoje até domingo à noite, e instou Kiev a fazer o mesmo.
Os aviões Boeing 737 Max recusados por companhias aéreas chinesas já começaram a voar de regresso aos Estados Unidos, num momento em que se agrava a guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.
O Presidente norte-americano, Donald Trump anunciou esta sexta-feira estar em curso uma revisão profunda do sistema da função pública, que lhe dará poder para contratar e despedir diretamente até 50.000 empregos reservados a funcionários federais de carreira.
A polícia antiterrorismo italiana anunciou hoje a detenção de um cidadão tunisino suspeito de ter ligações ao grupo Estado Islâmico (EI) e que, segundo as autoridades, planeava um atentado em Itália.
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas num tiroteio na Universidade da Florida e o atirador, já detido, é um estudante da universidade, segundo o chefe da polícia da universidade, Jason Trumbower.
A polícia turca deteve 525 suspeitos de tráfico de droga durante a madrugada de hoje em Ancara, no que o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, disse ser a "maior operação de narcóticos" realizada na Turquia.
Um adolescente sueco foi acusado na Austrália de utilizar aplicações (app) de comunicação encriptadas para facilitar assassinatos por encomenda na Suécia e na Dinamarca, anunciaram hoje as polícias dos três países.
O Tribunal Supremo do Reino Unido decidiu hoje que a definição de mulher na legislação britânica sobre a igualdade de género deve ser baseada no sexo biológico, excluindo mulheres transgénero.