Em novembro do ano passado, o CHEGA já havia anunciado a intenção de promover um novo processo de revisão constitucional com vista à diminuição do número de parlamentares, passando dos atuais 230 para 150. E, este domingo, voltou a reiterar essa proposta.
Na altura, André Ventura sugeriu que “os artigos a rever” fossem “limitados e, sobretudo, centrados na reforma do sistema político português, nomeadamente no que respeita à composição dos órgãos, regras de transparência, imunidade e competências”.
O líder do CHEGA sublinhou ainda que o processo deveria privilegiar a obtenção de consensos entre os três maiores partidos, de forma a viabilizar uma alteração “cirúrgica” à Constituição, que permita, segundo o partido, uma “modernização institucional e jurídica” do país.
Como justificação, Ventura defende que um Parlamento com menos deputados seria “mais forte, mais dinâmico” e implicaria “menos custos”.
“O Parlamento, tal como está estruturado, é demasiado caro”, afirmou.