CHEGA vai voltar a propor redução de deputados no Parlamento

O presidente do CHEGA, André Ventura, voltou este domingo a defender a redução do número de deputados com assento na Assembleia da República, reforçando uma proposta que tem vindo a apresentar ao longo dos anos

© Folha Nacional

Em novembro do ano passado, o CHEGA já havia anunciado a intenção de promover um novo processo de revisão constitucional com vista à diminuição do número de parlamentares, passando dos atuais 230 para 150. E, este domingo, voltou a reiterar essa proposta.

Na altura, André Ventura sugeriu que “os artigos a rever” fossem “limitados e, sobretudo, centrados na reforma do sistema político português, nomeadamente no que respeita à composição dos órgãos, regras de transparência, imunidade e competências”.

O líder do CHEGA sublinhou ainda que o processo deveria privilegiar a obtenção de consensos entre os três maiores partidos, de forma a viabilizar uma alteração “cirúrgica” à Constituição, que permita, segundo o partido, uma “modernização institucional e jurídica” do país.

Como justificação, Ventura defende que um Parlamento com menos deputados seria “mais forte, mais dinâmico” e implicaria “menos custos”.
“O Parlamento, tal como está estruturado, é demasiado caro”, afirmou.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA distanciou-se hoje de uma candidatura presidencial, dizendo que os portugueses lhe deram "um voto de confiança para ser primeiro-ministro", e indicou que confia na justiça quanto ao inquérito pelas críticas à comunidade cigana.
O politólogo Vicente Valentim considera que os resultados das eleições de domingo mostram que o CHEGA "está para ficar" e "na melhor posição possível" para crescer, mas considerou prematuro falar em migração de votos da esquerda.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje, no final de uma audiência com o Presidente da República, que vai apresentar "um governo alternativo" e assegurou que o seu partido vai ser um "garante de estabilidade".
A Assembleia da República está a apontar 05 de junho como data provável para a primeira reunião, partindo da hipótese de o mapa oficial dos resultados ser publicado em 02 de junho em Diário da República.
A ministra do Ambiente e Energia considerou hoje que há lições a tirar do apagão elétrico e, apesar de não haver garantia que se consegue evitar um fenómeno do género, há passos a dar para mitigar os efeitos.
O Ministério Público (MP) pediu informações adicionais a Luís Montenegro, no âmbito da averiguação preventiva relacionada com a empresa Spinumviva, e aguarda ainda o envio desses documentos, informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O PS perdeu 400 mil votos nas legislativas de domingo, em comparação com as de 2024, enquanto o CHEGA foi o partido que mais ganhou, conseguindo mais cerca de 175 mil votos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai aguardar mais alguns dias pelos documentos solicitados antes de decidir o rumo a dar à averiguação preventiva relacionada com a aquisição de um imóvel em Lisboa por parte de Pedro Nuno Santos.
O Presidente da República vai começar a ouvir na terça-feira os partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo, com audições ao PSD, primeiro, seguindo-se o PS e o CHEGA.
Os jornais impressos focam-se hoje, nos seus editoriais, na queda do PS e demissão do secretário-geral, Pedro Nuno Santos, e na subida do CHEGA, afirmando que Portugal está a seguir a tendência internacional.