Facebook e Instagram sem verificação de factos a partir de hoje nos EUA

A Meta anunciou que a partir desta segunda-feira vai acabar com o programa de verificação de factos nas suas plataformas nos Estados Unidos, iniciando a integração gradual das notas da comunidade, enquanto nova opção de verificação de conteúdos.

© D.R.

A empresa dona de plataformas como o Facebook, Instagram e Threads, anunciou em janeiro que iria terminar com o seu programa de verificação de factos e passar a utilizar um sistema de notas comunitárias em todas as suas redes, modelo semelhante ao que é atualmente utilizado na rede social X.

Agora, a empresa anunciou que o programa deixará de estar disponível a partir desta segunda-feira nos Estados Unidos, com as redes sociais a começarem a implementar o ‘Community Notes’ como a sua nova opção de verificação de conteúdos.

O diretor de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press, refere que depois de terminar oficialmente “não haverá novas verificações ou verificadores”, sendo que as sanções impostas pelo programa de verificação quando eram identificados conteúdos enganosos também serão eliminadas.

Lançado em 2016, este programa baseava-se na verificação por organizações especializadas independentes, que forneciam aos utilizadores mais informações sobre o que estavam a ver online, para que tivessem mais contexto e pudessem combater a desinformação nestas plataformas.

O novo modelo começou a ser testado em março e a partir desta segunda-feira começa a substituir gradualmente o programa anterior no Facebook, Instagram e Threads para os utilizadores dos EUA.

Neste novo modelo, os utilizadores são responsáveis por adicionar contexto informativo às publicações que consideram erradas ou falsas, incluindo informações gerais, conselhos ou “uma ideia que as pessoas possam achar útil”, mas para que um nota de torne visível precisa de “um número suficiente de colaboradores” para garantir a sua utilidade.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.