Para onde caminha a III República?

Na Europa vemos duas realidades: a Europa socialista e social-democrata refém de interesses estrangeiros globalistas que condenam os seus Povos a sofrer com uma imigração excessiva e desregulada e com isso à violência e insegurança, a índices escolares fracos, a problemas de habitação e emprego sem boas condições para os locais, o que leva a que as gerações mais novas estejam a emigrar em números absurdos e os emigrantes que o foram há três, quatro ou cinco décadas não consigam voltar à sua Pátria. Depois há a outra Europa, Soberanista e respeitadora da sua matriz e das suas tradições, composta por países como: Itália, Hungria e a Sérvia, entre outros, que pretendem cortar a dependência desses interesses, controlar a imigração e as fronteiras, bem como promover alterações nos seus sistemas de Ensino, aumentando o grau de exigência e limpando-o de Políticas Woke e os seus Povos agradecem e reconhecem o trabalho que têm vindo a fazer.

E em Portugal? O que se passa por terras lusas?

Após o chumbo de duas Moções de Censura e uma de Confiança, o Governo AD, liderado por Luís Montenegro com o apoio do PS – o que faz com que tenhamos assistido a um Governo de Bloco Central- cai e são marcadas eleições.

Se em 2024 houve um romper do bipartidarismo que tinha tido o seu início com a eleição de 12 Deputados pelo CHEGA, agora, a eleição de 50 Deputados veio demonstrar que isso não era uma percepção, mas um facto consumado – tinha terminado o Bipartidarismo em Portugal e iriamos entrar num novo ciclo político.

Poderemos ter um cenário em que os três maiores Partidos dividam os lugares e a Esquerda fique “com os restos”.

Assim, dado o famoso e teimoso “não é não!” da AD, a possibilidade de criação de alguma estabilidade, caso um dos vencedores fosse uma das faces da mesma moeda, AD ou PS, seria assistirmos a um Bloco Central em que mudam os personagens, mas infelizmente não fica tudo na mesma porque como sabemos ficaria tudo pior.

Se as pessoas perceberem que votar AD ou PS é exactamente o mesmo, que é votar nas políticas climáticas que têm destruído as pescas e agricultura tornando-nos dependentes para o mais básico acto da alimentação, torna-nos tudo mais caro porque aumentam e são criados impostos que de “verdes” só têm o nome, criam o caos na Saúde, na Energia e em todas as áreas onde actuam É votar no caos da imigração porque ambos sabem que ganham ali um cacique de votos que pode ser inesgotável e que dá para ambos, permitindo até ao Bloco e ao Livre ir lá buscar umas migalhas. É votar no degredo das Escolas e do sistema de Ensino que recebe inúmeros alunos estrangeiros que não só não falam a Língua como muitos estão muito mais atrasados o que faz com que os nossos fiquem atrasados em vez de evoluírem.

É votar na insegurança e na violência pois a AD só chegou a acordo com alguns Sindicatos e a maioria dos elementos das Forças de Segurança não só não está satisfeita com as condições de trabalho e remuneração como não se sente segura para exercer a sua profissão.

É votar para que os portugueses não consigam sair da casa dos pais porque a habitação de que falam é pública em vez de criarem condições para que jovens e menos jovens possam alugar ou adquirir a casa que preferirem na zona que escolherem porque para estes globalistas – AD e PS – habitação nos centros das Cidades é para ser dividida por imigrantes aos 40 por quarto e não para famílias portuguesas.

É continuar neste ciclo de pobreza pois não podemos querer seguir o mesmo modelo e ter resultados diferentes. Se continuamos a ter um modelo económico falhado, o mais certo é termos os mesmos resultados e a contentarmo-nos com crescimentos do PIB na ordem do 1% e acharmos que já é demais.

Toda esta falência do sistema faz lembrar os acontecimentos que antecederam a queda da I República portuguesa, dizem os analistas. Será que estamos a fazer História e a assistir ao colapso da III República e a abrir caminho para a IV República?

André Ventura pede apenas uma oportunidade. Ao mesmo tempo, pelo mal que lhe fizeram, Portugal já começa a ter só mais uma oportunidade.

Não podemos ter medo nem vergonha de lutar por aquilo que é nosso, o nosso País, as nossas Tradições, a nossa Cultura e o nosso Povo.

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