PORTUGAL ÀS ESCURAS

No passado dia 28 de abril, Portugal mergulhou num apagão elétrico total — não apenas de luz, mas de responsabilidade, liderança e capacidade do Estado. Milhões de portugueses, que todos os meses pagam caro pela energia, ficaram sem respostas, sem informação e sem qualquer orientação por parte do Governo. O que falhou? Tudo. A Proteção Civil demorou horas a reagir.
O SIRESP, mais uma vez, colapsou num momento crítico. A comunicação foi desastrosa: três ministros falaram antes do primeiro-ministro, cada um avançando versões distintas — incluindo hipóteses infundadas como ciberataques ou falhas em países que nem sequer foram afetados. Quando Luís Montenegro finalmente se pronunciou, limitou-se a atribuir culpas a Espanha. O Estado voltou a desaparecer quando os cidadãos mais dele precisavam. Este apagão expôs a fragilidade do sistema elétrico nacional, progressivamente desmantelado em nome de uma transição energética precipitada e ideológica. Encerrar centrais termoelétricas sem assegurar alternativas fi áveis é um erro técnico e uma imprudência política. A crescente dependência de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, sem o devido reforço do armazenamento nem mecanismos eficazes de resposta, torna Portugal vulnerável a novas falhas. O bom senso exige equilíbrio.
A transição energética não pode ser feita à custa da resiliência do sistema nem da capacidade de resposta em situações críticas. O nosso dever é garantir um sistema seguro, estável e preparado para servir os portugueses todos os dias — com ou sem vento, com ou sem sol. Mas a falência do Estado, neste episódio, não é novidade. Já a vimos em Pedrógão, no BES, nos casos de corrupção e má gestão que se multiplicam. O que falhou agora é o mesmo que falha há décadas: um regime dominado pelos partidos do costume, PS e PSD, cúmplices na desresponsabilização e no desgoverno. Este apagão não foi apenas elétrico — foi moral e político. Está na hora de acender outra luz. Dêem-nos uma oportunidade.

Editoriais do mesmo Autor

A vitória de Trump é, antes de mais, a vitória de um lutador, que mostrou ao mundo que a extrema-esquerda globalista não lhe mete medo, e que é possível vencê-los. É uma vitória dos valores conservadores, que vêm na Vida o principal direito humano e um valor absoluto, na família a célula base da sociedade […]

Os bombeiros têm nas suas funções apoiar os cidadãos em situações de grande melindre e aflição. Vemo-los nas situações de incêndios urbanos e rurais, inundações, desencarceramento, substâncias perigosas, transporte de doentes, etc, etc. Tudo situações em que muitos fogem a sete pés! Ora, os Soldados da Paz nunca fogem! Se necessário pagam com a sua vida […]

O PSD já não esconde que as “linhas vermelhas” e o “não é não” só funcionam em relação ao CHEGA, mas só com este, e não com o PS, responsável por três bancarrotas em democracia e episódios lamentáveis de gestão muito duvidosa dos dinheiros públicos. Com esta opção, nomeadamente ao oferecer aos portugueses como solução […]

Decorridos cerca de três meses da entrada em funções do “novo” governo da AD, depois das promessas eleitorais e de os portugueses já terem votado, eis que temos mais do mesmo. O apoio intenso e sem hesitações às pretensões de António Costa para realizar o seu sonho europeu, depois do pesadelo que causou aos portugueses […]

Depois de ter caído o governo socialista, por causas muito mal explicadas por António Costa, e de este ter assumido não ter condições para ser primeiro-ministro – já o sabíamos há muito tempo – agora, já se considera apto e o melhor dos melhores para ser Presidente do Conselho Europeu! E, pasme-se, com o apoio […]