PSD votou contra o fim das portagens. O CHEGA é que quer “acabar com as portagens no país”

André Ventura defendeu que “o Governo deve vitimizar-se menos e governar mais” e acusou o PS de “enorme hipocrisia” por propor agora a redução das portagens, quando esteve oito anos no poder e não o fez.

© Folha Nacional

No arranque da campanha do CHEGA, na Guarda, André Ventura aproveitou para lembrar qual foi o partido que sempre lutou pelo fim das portagens em Portugal.
“Foi o PSD que quis acabar com as portagens? Não! O PSD votou contra! E ao primeiro-ministro o que quero dizer é que nós cumprimos com a palavra que prometemos e prometemos acabar com as portagens”, frisou o presidente do CHEGA.
No programa eleitoral do partido pode ler-se que o CHEGA propõe “abolir todas as portagens nas autoestradas, com prioridade para as do interior, mediante renegociação dos contratos de concessão”.
“Quero deixar uma mensagem ao país real de que o CHEGA nunca se esquece das promessas que faz. As portagens têm mesmo de acabar, pois são injustas e penalizadoras. Não fazem sentido. Nós queremos acabar com as portagens no país porque são um imposto a mais num país que já paga impostos a mais”, reforçou Ventura.
O CHEGA votou a favor da proposta do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT, em maio de 2024, recorde-se, por não ter conseguido chegar a acordo com o Governo para calendarizar uma redução gradual dessas portagens.
“O CHEGA defendeu em campanha eleitoral, de forma clara e explícita, o fim de todas as portagens. Disse, aliás, que era uma das propostas mais arrojadas. Foi o compromisso que fizemos: trabalhar gradualmente para o fim de todas as portagens”, afirmou o líder do CHEGA na altura.
Ventura salientou que o CHEGA procurou consensualizar com o Governo uma calendarização para a descida das portagens — em vez de uma eliminação imediata, como propõe o PS —, mas que não foi possível chegar a acordo.
André Ventura defendeu ainda que “o Governo deve vitimizar-se menos e governar mais” e acusou o PS de “enorme hipocrisia” por propor agora a redução das portagens, quando esteve oito anos no poder e não o fez.

Últimas do País

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou hoje que a descida de casos de cancro em 2022 reflete uma normalização estatística, após os atrasos nos diagnósticos provocados pela pandemia, alertando que a tendência é de aumento.
associação que representa os médicos tarefeiros disse hoje que as urgências hospitalares só funcionam graças ao trabalho dos referidos de serviço e determinadas que o atual modelo assenta num modelo de “exploração silenciosa”.
A atividade gripal continua a manter elevada a pressão sobre os serviços de saúde do Médio Tejo, com destaque para a urgência do Hospital de Abrantes, havendo oito doentes em cuidados intensivos, cinco dos quais devido a infeção respiratória e três com gripe A, e nenhum deles vacinado.
A bilhética integrada com Cartão de Cidadão, que visa simplificar e unificar o acesso aos transportes públicos, permitindo utilizar diversos modos de transporte com uma só identificação, estará concluída na segunda metade de 2027.
As seguradoras contabilizaram um montante total de 31 milhões de euros em danos provocados pela Depressão Cláudia, que atingiu Portugal em novembro, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Cerca de 1,7 milhões de pessoas continuam a viver em Portugal abaixo do limiar da pobreza, das quais cerca de 300 mil são crianças, apesar de o risco de pobreza ter descido, em 2024, para o valor mais baixo dos últimos 20 anos.
Nova presidente, novo vice-presidente e ordenados reforçados. O Governo reclassificou o Metro de Lisboa para a categoria A e alinhou os salários da administração com os da CP e com o do primeiro-ministro.
A empresa municipal Carris vai reforçar as carreiras de autocarros na noite da passagem de ano em Lisboa, que se celebrará no Terreiro do Paço, enquanto o metro encerrará no horário habitual, às 01h00, revelou hoje a câmara.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) admitiu hoje que “não há hipóteses” de alteração dos boletins para as eleições presidenciais e indicou que eventualmente votos em candidaturas rejeitadas serão considerados nulos.
A festa de passagem de ano no Terreiro do Paço, em Lisboa, vai ter um dispositivo de segurança “muito robusto”, com revistas nos seis pontos de entrada do recinto, que abre às 19h30 de quarta-feira, revelou hoje a PSP.