CHEGA EXIGE CONTAS AO TOSTÃO AO GOVERNO

O objetivo é simples: perceber quanto dinheiro é gasto independentemente da sua natureza, em cada ministério. A sua implementação? O início da legislatura.

© Folha Nacional

O CHEGA vai propor uma alteração decisiva à Lei de Enquadramento Orçamental: os Governos terão de apresentar o valor estimado de “desperdício, desvio e fraude” em cada ministério. A proposta, a ser entregue no início da legislatura, procura pôr fim ao apagão de transparência que há décadas encobre os orçamentos públicos em Portugal.

“É uma alteração à Lei de Enquadramento Orçamental que, previamente à Conta Geral do Estado ou à apresentação do Orçamento, obriga o Governo a apresentar não só a execução do orçamentado no ano anterior, mas também o valor que estima de desperdício, de desvio e de fraude em cada ministério”, explicou André Ventura, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
O Presidente do CHEGA sublinhou que o país tem direito a saber quanto dinheiro é gasto em despesas extraordinárias, derrapagens orçamentais ou decisões sem justificação, e apontou o exemplo gritante da saúde.

“Queremos identificar onde se gasta mal e porquê”, frisou Ventura, numa altura em que o escândalo do Hospital de Santa Maria ainda domina a opinião pública. Um dermatologista terá recebido 400 mil euros em apenas dez dias de trabalho adicional em 2024, ao abrigo do regime de produção adicional.
Um dos dias serviu, segundo revelou a CNN Portugal, para remover lesões benignas aos pais. Num único sábado, faturou 51 mil euros.

“O caso é um escândalo. E a ministra da Saúde não tem qualquer legitimidade política para continuar no próximo Governo”, afirmou Ventura, que defende responsabilidade política imediata. O Ministério Público e a IGAS já abriram inquéritos ao caso, que remonta a 2021. A proposta do CHEGA surge também como resposta à crítica da agência Fitch, que considerou o crescimento do partido um risco para a despesa pública. Para Ventura, o comentário é “caricato”: “Tivemos partidos estatistas a governar, a defender nacionalizações e despesismo descontrolado, e nunca foram considerados risco. Agora que há um partido que defende mais mercado, mais investimento e rigor nas contas públicas, dizem que somos uma ameaça? Isto diz tudo sobre a parcialidade destas agências”.

Para o CHEGA, esta proposta representa um passo claro no combate à corrupção, à opacidade e à promiscuidade entre Estado e interesses instalados. “Chegou o tempo de prestar contas ao tostão.
Os portugueses exigem-no. E o CHEGA não vai descansar enquanto o dinheiro público não for tratado com o respeito que merece”, concluiu Ventura.

Últimas de Política Nacional

A publicação hoje em Diário da República do mapa oficial com os resultados das eleições legislativas de 18 de maio determina que a primeira reunião da Assembleia da República da nova legislatura se realize na terça-feira, 03 de junho.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou esta noite que as próximas autárquicas serão uma "prova de fogo" e que o partido tem a "obrigação de ganhar" em várias autarquias e freguesias.
O Tribunal de Contas (TdC) condenou três funcionários da Câmara de Pedrógão Grande por infrações financeiras, no caso relativo ao desvio de dinheiro do município, segundo a sentença à qual a Lusa teve hoje acesso.
O objetivo é simples: perceber quanto dinheiro é gasto independentemente da sua natureza, em cada ministério. A sua implementação? O início da legislatura.
De 58 passaram a 60 deputados, depois de eleger dois novos deputados pelos círculos Fora da Europa e da Europa, ultrapassando o PS que não elegeu nenhum. “Obrigado e parabéns a todos nós!”
O presidente do CHEGA, André Ventura, classificou hoje como “uma patetice” o candidato à liderança socialista José Luís Carneiro considerar que o PS se mantém como segunda força política por ter mais votos do que o CHEGA.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que o partido não vai acompanhar a moção de rejeição do programa do próximo governo anunciada pelo PCP, considerando que uma nova crise política “é indesejável”.
Henrique Gouveia e Melo, antigo chefe do Estado-Maior da Armada e ex-coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a covid-19, apresenta hoje, em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República.
"Esta vitória prova que os emigrantes estão cansados de serem esquecidos por PS e PSD, e reconhecem que só o CHEGA os defende com coragem, com verdade e com determinação”, disse André Ventura.
O CHEGA vai propor uma alteração à Lei de Enquadramento Orçamental para obrigar os governos a apresentar o valor estimado de "desperdício, de desvio e de fraude" em cada ministério.