LIBERTÁRIOS À FORÇA

Desde o Portugal do pós-25 de Abril que os ‘abrileiros’ da extrema-esquerda libertária tentaram, à força, condicionar a liberdade de associação dos portugueses. Portugal nunca foi uma democracia verdadeiramente livre como os EUA, onde os cidadãos podem ser o que quiserem — de adoradores de Stalin a neofascistas — desde que não violem a lei e a Constituição (facere ou non facere).

Em Portugal, temos total liberdade de associação, salvo as exceções de associações xenófobas ou de ideologia fascista, que, por si só, é um chapéu onde se mete no mesmo saco desde os integralistas lusitanos e monárquicos até aos movimentos identitários. Isto não é liberdade — é mais um condicionamento da mesma, como quem diz: a esquerda é libertária e boa, e essa direita não é. Esta mentalidade, que a direita foi obrigada a engolir e calar há mais de 50 anos, mudou radicalmente com o CHEGA — e é isso que mete medo a muita gente.

Em relação à violência, acontece o mesmo tipo de discriminação: não devemos condenar apenas a provocada pela extrema-direita, nazi ou fascista, e fechar os olhos à “boa” violência da extrema-esquerda, chamando-lhe ativismo. São dois pesos e duas medidas: um quer “matar o homem branco” e não passa de eufemismo e poesia; o outro — gostemos ou não dele — escreve um eufemismo, é acusado de discurso de ódio e condenado a dois anos e meio de prisão.

Recentemente, uma figura obscura do comentário político, ligada ao Bloco de Esquerda, decretou na televisão “a morte ao CHEGA, aos seus dirigentes e votantes”. Não será também isto discurso de ódio? Que pena será aplicada a este senhor? Nenhuma — pois trata-se de “ativismo puro” e de esquerda.

Quando deputados da Nação foram agredidos numa manifestação pela habitação, apenas por serem deputados do CHEGA, nenhuma força política condenou tais agressões. Quando uma certa comunidade tentou condicionar a campanha do CHEGA, tentando agredir e ameaçar, ninguém condenou essa violência.

E se fosse ao contrário? Todos sabemos a resposta.

Violência é violência, independentemente da sua origem. Mas os portugueses estão, pouco a pouco, a acordar.

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