Proteção Civil registou já 59 ocorrências e realojamento de quatro pessoas nos Açores

A passagem da depressão pós-tropical Gabrielle pelos Açores já provocou 59 ocorrências, a maioria relacionadas com a queda de árvores, queda de estruturas e danos em coberturas/tetos, informou a Proteção Civil.

© D.R.

O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) adiantou, em comunicado divulgado perto das 08:00, que foram registadas desde as 00:00 de hoje, 59 ocorrências, 22 das foram registadas na ilha do Faial, 10 em São Jorge, nove no Pico, nove na Terceira, seis na Graciosa e três em São Miguel.

Ainda segundo a SRPCBA, foi necessário proceder ao realojamento de quatro pessoas (três na ilha do Faial e uma na Graciosa). Até ao momento, não há registo de feridos.

“A maioria das situações reportadas está relacionada com a queda de árvores, queda de estruturas e danos em coberturas/tetos”, adianta.

Nos locais, para apoio e resolução das ocorrências estão bombeiros, Serviços de Ambiente, Serviços Municipais de Proteção Civil, Serviços Florestais, Obras Públicas, Forças de Segurança, MEO, NOS e EDA, segundo a Proteção Civil açoriana.

O SRPCBA recomenda à população que continue a adotar as medidas de autoproteção, nomeadamente a circular apenas em caso de necessidade e a seguir as informações e indicações das autoridades.

O ciclone tropical Gabrielle começou a atingir os Açores pelas 22:00 locais de quinta-feira.

As ilhas dos grupos Central (Pico, Faial, Graciosa, Terceira e São Jorge) e Ocidental (Flores e Corvo) mantêm-se sob aviso vermelho – o mais grave numa escala de três – devido às previsões de precipitação, vento e agitação marítima.

O Governo Regional declarou situação de alerta até às 18:00 de sexta-feira, nos grupos Central e Ocidental, proibindo determinadas atividades.

Nestas ilhas, foram também encerrados serviços públicos não urgentes e essenciais, incluindo escolas.

Últimas do País

A costa sul e as regiões montanhosas da ilha da Madeira vão estar sob aviso laranja na quinta-feira devido à previsão de chuva por vezes forte, que poderá ser benéfica sob a forma de granizo, segundo o IPMA.
Seis pessoas morreram nas estradas e 170 condutores foram detidos por excesso de álcool entre sábado e segunda-feira, no âmbito das operações que a GNR e a PSP estão a desenvolver no período de ano novo.
O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) rondava às 09h45 de hoje como 16 horas e 30 minutos, segundos dados do Portal do SNS.
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou hoje que a descida de casos de cancro em 2022 reflete uma normalização estatística, após os atrasos nos diagnósticos provocados pela pandemia, alertando que a tendência é de aumento.
associação que representa os médicos tarefeiros disse hoje que as urgências hospitalares só funcionam graças ao trabalho dos referidos de serviço e determinadas que o atual modelo assenta num modelo de “exploração silenciosa”.
A atividade gripal continua a manter elevada a pressão sobre os serviços de saúde do Médio Tejo, com destaque para a urgência do Hospital de Abrantes, havendo oito doentes em cuidados intensivos, cinco dos quais devido a infeção respiratória e três com gripe A, e nenhum deles vacinado.
A bilhética integrada com Cartão de Cidadão, que visa simplificar e unificar o acesso aos transportes públicos, permitindo utilizar diversos modos de transporte com uma só identificação, estará concluída na segunda metade de 2027.
As seguradoras contabilizaram um montante total de 31 milhões de euros em danos provocados pela Depressão Cláudia, que atingiu Portugal em novembro, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Cerca de 1,7 milhões de pessoas continuam a viver em Portugal abaixo do limiar da pobreza, das quais cerca de 300 mil são crianças, apesar de o risco de pobreza ter descido, em 2024, para o valor mais baixo dos últimos 20 anos.
Nova presidente, novo vice-presidente e ordenados reforçados. O Governo reclassificou o Metro de Lisboa para a categoria A e alinhou os salários da administração com os da CP e com o do primeiro-ministro.