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Por que razão aceitou o convite para ser mandatária nacional da candidatura presidencial de André Ventura? O que a motivou nessa escolha?
Estou no partido desde a sua fundação — sou a militante n.º 23 — e tenho sido sempre mandatária distrital nas legislativas pelo distrito de Lisboa, onde André Ventura encabeça a lista. Existe entre nós uma relação de confiança política e profissional construída ao longo de anos. Não estava à espera do convite, mas aceitei sem hesitar por um segundo.
É uma honra e um privilégio assumir a função de mandatária nacional, mas também uma enorme responsabilidade. Acredito que esta é uma candidatura de rutura com o sistema que se mantém há 50 anos e que defende precisamente aquilo que eu defendo: o combate à corrupção, a defesa da soberania nacional e a proteção dos portugueses e da portugalidade.
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A candidatura bateu um recorde de assinaturas em poucas horas. Pode detalhar os números, o ritmo e o significado político deste resultado?
Submetemos a candidatura através do Portal da Candidatura da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), que simplifica todo o processo: os apoios são validados automaticamente, não há necessidade de certidões individuais, nem risco de duplicações ou assinaturas inválidas.
Em apenas cinco horas alcançámos as 7.500 assinaturas exigidas para entrar oficialmente na corrida presidencial. É um recorde absoluto e um sinal claro da força e do apoio popular de André Ventura. Podem tentar minimizar a candidatura, mas estes números mostram uma realidade impossível de ignorar.
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Qual foi o maior desafio logístico ou político para reunir tantas assinaturas tão rapidamente? Quem esteve por trás desse esforço?
Desde o primeiro momento que contamos com uma equipa estruturada: eu própria, o responsável informático, o mandatário financeiro, o apoio administrativo e a assessoria de comunicação. Lançámos a candidatura às 16h e, desde então, trabalhámos em total coordenação. Rapidez, eficácia e motivação definiram este processo. Foi o resultado da dedicação de uma equipa que acredita que André Ventura será o próximo Presidente da República Portuguesa.
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Há quem diga que o CHEGA ainda precisa de demonstrar que é mais do que um partido centrado numa única figura. Esta candidatura ajuda a contrariar essa ideia? Para si, qual é o verdadeiro objetivo desta corrida presidencial?
Todos os partidos, na história da democracia portuguesa, tiveram fases em que a figura fundadora foi determinante. André Ventura é o rosto e o motor do CHEGA — como Mário Soares foi durante décadas para o PS. A diferença é que, enquanto os outros foram sendo absorvidos pelos mecanismos tradicionais do sistema, Ventura continua a representar a esperança de mudança.
O CHEGA está a formar quadros competentes, que se afirmam no Parlamento, nas autarquias e no trabalho diário. A narrativa do “partido de um só homem” é politicamente conveniente para quem quer descredibilizar-nos, mas não resiste aos factos.
“Se querem mais do mesmo, não votem em André Ventura. Esta é a única candidatura capaz de romper com 50 anos de sistema e devolver Portugal aos portugueses.”
O verdadeiro objetivo desta candidatura é afirmar que o CHEGA é hoje um partido sólido, com futuro, e que apresenta o único candidato capaz de defender os portugueses sem ambiguidades.
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Numa campanha nacional, quais são as três mensagens essenciais para “agarrar” o eleitorado?
Portugal vive um momento decisivo. Num mundo marcado por instabilidade geopolítica, pressão migratória, crises económicas e perda de confiança nas instituições, o Presidente da República deve ser um símbolo de unidade, firmeza e esperança.
As mensagens que considero indispensáveis são as que André Ventura tem afirmado nesta pré-campanha:
— Valorizar quem trabalha.
— Defender a História e a soberania de Portugal.
— Combater a corrupção com firmeza.
Estas prioridades podem transformar Portugal num país mais próspero, com melhores serviços públicos e uma verdadeira coesão territorial. Não podemos continuar a assistir a uma classe média cada vez mais pobre, a jovens sem futuro, a serviços essenciais degradados e a um país dividido entre litoral e interior.
Sempre que tiver oportunidade, transmitirei estas mensagens. Acredito profundamente que só uma rutura com os vícios instalados nos últimos 50 anos pode devolver a liberdade e a ambição aos portugueses.
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Que mensagem deixa aos eleitores indecisos?
Se querem mais do mesmo, não votem em André Ventura. Se querem mudança, coragem e um Presidente que não se limite a decorar cerimónias públicas, então este é o vosso candidato.
Ventura não será um Presidente de silêncio cúmplice — será um Presidente que age, que fala verdade e que coloca Portugal e os portugueses sempre em primeiro lugar, acima de partidos e ideologias.
Se acreditam que Portugal pode ser diferente, votem em André Ventura. Por Portugal primeiro, sempre.