ASAE instaura nove processos de contraordenação e suspende um campo de férias

© Facebook\asae.gov.pt

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou nove processos de contraordenação em campos de férias para crianças e jovens de norte a sul do país e suspendeu a atividade de um deles, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a ASAE adiantou que os nove processos de contraordenação tiveram por base a falta de registo e a falta de comunicação obrigatória da entidade organizadora de campos de férias, incumprimento relativo à implementação do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).

Além destes nove processos, a ASAE determinou ainda a suspensão de atividade de um campo de férias por falta de comunicação ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) com a antecedência obrigatória.

Este é o balanço da operação de fiscalização que, nas últimas semanas, a ASAE realizou de norte a sul do país à atividade de organização de campos de férias para crianças e jovens entre os seis e os 18 anos.

Neste âmbito foram fiscalizados cerca de 80 operadores económicos, revelou.

O objetivo desta ação passou por garantir a segurança do público-alvo dos campos de férias, explicou.

“Durante a ação foi verificado o cumprimento das obrigações legais por parte das entidades organizadoras, designadamente no que se refere ao registo e comunicação obrigatória no IPDJ, o licenciamento das instalações destinadas ao alojamento das crianças e jovens, a existência de seguro obrigatório de acidentes pessoais para os participantes, vistorias de segurança, formação e certificação do pessoal técnico, condições de confeção e conservação de alimentos”, especificou a ASAE.

No caso particular de campos de férias com programas desportivos e atividades dedicadas às modalidades como o surf, futebol ou basquetebol acresceu ainda a verificação das obrigações legais relativamente ao regime de exercício da atividade de treinador desportivo, sublinhou.

“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança dos consumidores”, concluiu.

Últimas do País

A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
O CHEGA elegeu nas últimas eleições autárquicas 13 presidentes de junta. Se um dos temas da campanha foi a ‘imigração’, a ‘passagem de atestados de residência sem qualquer controlo’ foi o tema e uma das grandes bandeiras dos autarcas do CHEGA.
Felicidade Vital, deputada do CHEGA, acusa o Governo de promover um verdadeiro retrocesso nos direitos das mulheres através do novo pacote laboral. A deputada alerta que o diploma fragiliza vínculos, alarga horários e facilita despedimentos num mercado onde “as mulheres já concentram os salários mais baixos e os contratos mais instáveis”, classificando a reforma como um ataque direto à maternidade, à conciliação entre vida profissional e familiar e à autonomia feminina.
A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.