Em meados de setembro, a presidente executiva, Jane Fraser, tinha anunciado que esta transformação seria acompanhada por uma grande reorganização da estrutura hierárquica, a mais importante para o banco “em quase vinte anos”.
Hoje, durante uma conferência telefónica, o administrador financeiro (Chief Financial Officer) do banco, Mark Mason, indicou que as provisões feitas no quarto trimestre de 2023, no valor de 780 milhões de dólares, abrangem cerca de 7.000 cortes nos postos de trabalho em 2024.
O grupo tinha cerca de 200.000 funcionários no fim de 2023, total que revê passar para 180.000, de acordo com documentos publicados hoje.
O banco registou no último trimestre de 2023 perdas de 1.839 milhões de dólares (cerca de 1.676 milhões de euros), face ao lucro de 2.513 milhões de dólares (cerca de 2.290 milhões de euros) que tinha alcançado no mesmo trimestre do ano anterior.
As perdas do Citigroup no quarto trimestre do ano passado refletem o impacto negativo de uma série de encargos extraordinários, incluindo 1,7 mil milhões de dólares (1,55 mil milhões de euros) relativos à dotação para um fundo de garantia de depósitos.
Em comunicado, o banco indicou que no conjunto do ano, o lucro atingiu 9.228 milhões de euros (8.411 milhões de euros), 38% abaixo do que tinha conseguido em 2022.
O banco tem maior implantação internacional do que os seus concorrentes norte-americanos e também tem sido mais vulnerável a crises internacionais, nomeadamente à invasão da Ucrânia ou à recente desvalorização do peso argentino.
Em 2006, era o principal banco dos Estados Unidos e contava então com 325 mil funcionários.