Marcelo pede mobilização contra todas as formas de racismo, antissemitismo e xenofobia

O Presidente da República apelou hoje à mobilização dos cidadãos contra todas as formas de racismo, antissemitismo, discriminação, xenofobia e homofobia, realçando que não desapareceu o discurso de ódio contra minorias étnicas ou religiosas.

© Facebook da Presidência da República

 

Marcelo Rebelo de Sousa deixou este apelo numa mensagem escrita publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet para assinalar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

“Nesta data, associando-se às Nações Unidas para assinalar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Presidente da República presta homenagem às vítimas dos crimes contra a humanidade cometidos na Segunda Guerra Mundial, recordando que o discurso de ódio contra minorias étnicas ou religiosas não desapareceu das nossas sociedades”, lê-se no texto.

O chefe de Estado “reforça, por isso, o alerta para que não desmobilizemos do combate a todas as formas de racismo, antissemitismo, discriminação, xenofobia e homofobia, e lutarmos pela solidariedade e fraternidade humanas, ontem como hoje”.

Esta mensagem surge numa altura em que grupos de extrema-direita estão a convocar na Internet uma manifestação sob o lema “Contra a islamização da Europa” para 03 de fevereiro na zona do Martim Moniz, em Lisboa, onde se concentram imigrantes.

Neste texto, o Presidente da República recorda o diplomata português Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) como “exemplo de coragem, altruísmo e solidariedade”, no ano em que passam sete décadas da sua morte, e considera que “deve continuar a inspirar” os portugueses.

Enquanto cônsul-geral em Bordéus, França, Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi, em 1940, emitindo vistos à revelia das ordens do Governo de António de Oliveira Salazar, o que lhe valeu a expulsão da carreira diplomática, e acabaria por morrer na miséria.

Em janeiro de 2020, Marcelo Rebelo de Sousa representou Portugal no 5.º Fórum Mundial do Holocausto, em Jerusalém, onde expressou “a solidariedade do povo português relativamente aos seis milhões de vítimas” do genocídio nazi.

“Nós não esquecemos, isto não se pode repetir”, afirmou na altura.

Em Israel, o Presidente da República teve a oportunidade de se encontrar com sobreviventes do Holocausto.

IEL // JPS

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.