Conselho da UE adota lei para pagamentos instantâneos em euros

O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje um regulamento para possibilitar pagamentos instantâneos na zona euro, permitindo transferências imediatas na moeda única em 10 segundos, para reduzir a “dependência excessiva de instituições” financeiras de países terceiros.

© D.R.

 

Em comunicado, a instituição que junta os Estados-membros informa que “adotou hoje um regulamento que tornará os pagamentos imediatos totalmente disponíveis em euros para os consumidores e as empresas da UE e dos países do Espaço Económico Europeu”.

“As novas regras melhorarão a autonomia estratégica do setor económico e financeiro europeu, uma vez que ajudarão a reduzir qualquer dependência excessiva de instituições e infraestruturas financeiras de países terceiros. A melhoria das possibilidades de mobilização de fluxos de tesouraria trará benefícios para os cidadãos e as empresas e permitirá a criação de serviços inovadores de valor acrescentado”, acrescenta.

A ideia é que, com este novo regulamento, seja possível que “as pessoas transfiram dinheiro em 10 segundos, a qualquer hora do dia, incluindo fora do horário comercial, não só dentro do mesmo país mas também para outro Estado-membro da UE”, segundo a instituição.

Previsto está que os prestadores de serviços de pagamento, como os bancos, que efetuem transferências bancárias normais em euros, sejam obrigados a oferecer o serviço de envio e receção de pagamentos imediatos em euros.

Caberá a estas entidades verificar se o IBAN e o nome do beneficiário coincidem, a fim de alertar o ordenante para eventuais erros ou fraudes antes de efetuar uma transação, sendo que este requisito se aplicará também às transferências regulares.

Caso existam encargos, não devem ser superiores aos aplicáveis às transferências bancárias normais, de acordo com as novas regras.

Este regulamento entrará oficialmente em vigor no espaço comunitário após um período de transição que será mais rápido na zona euro e mais longo fora da moeda única, que necessita de mais tempo para se adaptar.

Últimas de Economia

As renegociações de crédito à habitação caíram em abril para 382 milhões de euros, num recuo de 47,8% em termos homólogos, segundo dados hoje publicados pelo Banco de Portugal (BdP).
A Comissão Europeia autorizou hoje Portugal a investir mais em defesa sem correr o risco de ter procedimento por défice excessivo, dando aval à ativação da cláusula de escape nacional ao abrigo das regras orçamentais da União Europeia.
A Comissão Europeia considerou hoje que Portugal está “geralmente em conformidade” com o plano orçamental de médio prazo enviado a Bruxelas, com metas para despesa, mas o crescimento será superior ao acordado devido à aposta comunitária em defesa.
A renovação e a requalificação da frota rodoviária e o marco de 90% da frota movida a energia limpa são objetivos da Carris até 2028, revelou o presidente da transportadora lisboeta, referindo investimentos superiores a 200 milhões de euros.
Os centros comerciais receberam mais de 600 milhões de visitas e geraram um valor superior a 14 mil milhões de euros de riqueza nacional, no ano passado, segundo um estudo da Nova SBE, encomendado pela APCC.
A TAP Air Portugal é uma das primeiras companhias aéreas, a par da brasileira GOL, a utilizar a nova plataforma de análise FuelIS, lançada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), anunciou hoje a organização.
A atividade da indústria transformadora da China caiu, em maio, para o nível mais baixo desde setembro de 2022, segundo o Índice de Gestores de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado hoje pelo jornal Caixin. Os dados expõem o impacto da guerra comercial iniciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Comissão Europeia multou hoje num total de 329 milhões de euros as empresas de entrega de Glovo e Delivery Hero por cartelização no setor, violando as regras da concorrência da União Europeia (UE).
A dívida pública aumentou, em abril, 2,6 mil milhões de euros para 280,9 mil milhões de euros, um valor recorde, de acordo com dados do Banco de Portugal hoje divulgados.
A taxa de desemprego situou-se nos 6,3% em abril, recuando 0,1 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior e ao período homólogo, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).