Bem-vindos ao Novo Normal

Portugal, este pequeno paraíso à beira-mar plantado, é desde sempre conhecido pela sua hospitalidade. Mas, sejamos sinceros, a hospitalidade tem limites e, desta vez, chegámos mesmo ao limite. Facadas entre grupos extremistas do Bangladesh por “desavenças políticas”, em plena luz do dia, quatro mulheres brutalmente violadas por estrangeiros, rixas entre mulheres que acabou em montras partidas, tráfico de droga à vista de todos: é este o novo normal neste reality show em que se tornou o Martim Moniz e que, se nada fizermos, será o novo normal em que todos nós, um dia, viveremos. “É normal no Bangladesh”, afirma o proclamado líder da comunidade do Bangladesh em Lisboa. O problema é que Portugal não é o Bangladesh nem o Paquistão. Se é normal que no Bangladesh, pelo menos uma mulher seja violada a cada 9 horas, em Portugal, tudo isto não é nem nunca será “normal”. Olhemos para os números: entre os condenados por violação, 20,6% são estrangeiros, um valor claramente desproporcional, considerando que representavam cerca de 10% da população geral, em 2023. Ao contrário do diretor da Polícia Judiciária, que insiste em dizer que “não existe relação entre imigração e criminalidade”, a percentagem de estrangeiros nas prisões disparou nos últimos anos. Em 2021, eram apenas 14,3% do total de reclusos, enquanto em 2023 já eram 16,7%. Este senhor diretor talvez esteja a precisar de umas aulas rápidas de estatística ou matemática aplicada ou, quem sabe, uma visita guiada pelo Martim Moniz, a partir de umas certas horas da noite. Mas o problema não se reduz aos números. Faltam soluções concretas: dar mais autoridade à polícia, que hoje está de mãos atadas. Quando uma operação policial necessária torna-se polémica, é sinal de que a segurança está hoje subordinada ao politicamente correto da extrema-esquerda. Será por isto que têm tanto medo que a nossa polícia use bodycams? Pois bem, lá ia a narrativa da suposta “violência policial” contra as minorias e os coitadinhos do costume por água abaixo… Videovigilância em zonas críticas, operações policiais frequentes, policiamento de proximidade, penas mais pesadas para crimes relacionados com o tráfico de droga, deportação imediata de todos os imigrantes que cometem crimes são medidas que deveriam estar no topo da agenda política dos governantes, mas que infelizmente não estão. Portugal é e sempre foi terra de boa gente, mas até a paciência de gente boa tem limites. Quando o anormal se torna rotina, cabe-nos a nós, pessoas de bem, lutar por um Portugal verdadeiramente seguro. Lutar por um Portugal simplesmente “normal”!

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