Sonae vende marcas MO e Zippy à equipa de gestão e encaixa 20 milhões

A Sonae anunciou hoje um acordo para a venda das marcas de moda MO e Zippy à atual equipa de gestão, com o grupo a encaixar 20 milhões de euros com a operação, segundo um comunicado.

“A Sonae estabeleceu um acordo para a venda dos negócios de moda MO e Zippy a um consórcio composto por Francisco Pimentel, atual CEO [presidente executivo] da MO, e pelo Fundo Mercúrio, da Oxy Capital”, lê-se na mesma nota.

A operação representa “um encaixe de cerca de 20 milhões de euros para a Sonae”, sendo que deverá ficar concluída até ao final do primeiro semestre deste ano.

Num outro comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae indicou que “o valor total desta transação ascende a aproximadamente 20 milhões de euros, implicando uma perda contabilística estatutária, não monetária, de cerca de 24 milhões de euros”. Segundo o grupo, “a valorização acordada está em linha com o valor (NAV) atribuído a estes negócios, conforme reportado no mais recente anúncio de resultados de Sonae”.

A Sonae destacou que este acordo de venda constitui um MBO (Management Buy Out), ou seja, “uma aquisição pela atual equipa de gestão, demonstrando a sua aposta e compromisso com o negócio”.

Já para o grupo, enquadra-se na sua “estratégia de gestão ativa do portefólio, procurando encontrar as melhores oportunidades de desenvolvimento para os seus negócios”, disse a Sonae.

A MO e a Zippy são marcas fundadas na Sonae, sendo a primeira retalhista especializada em moda e acessórios para toda a família, com mais de 120 lojas de moda em Portugal e uma área de negócio dedicada à gestão da categoria têxtil em retalhistas internacionais de referência.

Já a Zippy é especializada no universo infantil e está presente em mais de 40 países.

“A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento das condições habituais para transações desta natureza, incluindo a aprovação pela Autoridade da Concorrência, esperando-se que fique concluída ainda durante o primeiro semestre de 2025”, destacou a Sonae.

As marcas continuarão a ser lideradas pelas respetivas equipas de gestão, com a liderança global de Francisco Pimentel.

Últimas de Economia

O Tribunal de Contas controlou 1.047 entidades, num total de 265,7 mil milhões de euros de despesa pública, durante o ano de 2024, segundo o relatório de atividades hoje divulgado.
A Galp manifestou-se hoje "feliz" por ter recebido "várias" ofertas não vinculativas de potenciais parceiros "credíveis" para o projeto de exploração de petróleo na Namíbia, com quem vai iniciar conversas.
As habitações transacionadas em 2024 totalizaram 33,8 mil milhões de euros, correspondendo ao valor mais elevado da série iniciada em 2009 e a um crescimento de 20,8% face a 2023, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Banco Português de Fomento teve lucros consolidados de 8,9 milhões de euros no primeiro semestre, menos 18% do que os 10,9 milhões de euros do primeiro semestre de 2024, foi hoje anunciado em conferência de imprensa.
A taxa de inflação anual da zona euro foi, em junho, de 2,0%, confirmou hoje o Eurostat, indicando uma taxa de 2,3% para a União Europeia (UE).
A ANA entrega hoje ao Governo o Relatório das Consultas às partes interessadas no futuro aeroporto Luís de Camões, que prevê uma revisão em baixa do custo da infraestrutura, face aos 8,5 mil milhões de euros inicialmente estimados.
A Autoridade da Concorrência considera que há contradições na jurisprudência do Tribunal da Relação quanto a prazos de prescrição e que o entendimento que levou a Relação a decidir a prescrição das coimas aos bancos não se aplicou noutro processo.
A Comissão Europeia propôs hoje um orçamento da UE a longo prazo até 2034 de dois biliões de euros, acima dos 1,2 biliões do atual quadro, que inclui mais contribuições nacionais e três novos impostos.
A Comissão Europeia propôs hoje alocar 131 mil milhões de euros a investimento em defesa, segurança e espaço, um financiamento cinco vezes superior ao atual, no âmbito do novo orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo.
As letras dos cartazes publicitários no interior dos bancos têm de ter uma dimensão mínima de 40 pontos, determinou o Banco de Portugal (BdP) numa alteração publicada esta quarta-feira.