CHEGA quer crime de fogo florestal equiparado a crime de terrorismo

André Ventura, Presidente do CHEGA e atual líder da oposição, voltou a defender que os crimes de fogo posto devem ser equiparados a atos de terrorismo, afirmando que os incendiários representam “uma ameaça à segurança nacional” e que as penas atualmente previstas são “manifestamente insuficientes face ao impacto devastador destes crimes”.

©D.R.

Em declarações feitas ontem, durante a apresentação dos candidatos autárquicos do partido ao concelho da Amadora, Ventura foi claro: “Quem pega fogo a uma floresta está a atentar contra o território nacional, contra vidas humanas, contra o ambiente e contra a economia. Isso é terrorismo, ponto final.”

A proposta do CHEGA prevê alterações ao Código Penal para que o crime de incêndio florestal doloso passe a ser tratado como terrorismo sempre que coloque em risco populações, infraestruturas críticas ou vastas áreas protegidas. Na prática, esta mudança permitiria a aplicação de penas agravadas, o reforço da vigilância sobre suspeitos e uma atuação mais rápida por parte dos serviços de informações.

A proposta não é inédita. Já em julho de 2022, Ventura sublinhava que muitos fogos em Portugal são “provocados por indivíduos com motivações criminosas, políticas ou económicas”. Com os incêndios a voltar a devastar o país neste verão, o partido traz novamente o tema à agenda política.

Além da reclassificação legal do crime, o CHEGA quer ainda que seja introduzida a possibilidade de prisão perpétua para os condenados por incêndios dolosos com consequências graves. O partido defende também a proibição da comercialização da madeira queimada resultante dos incêndios, como forma de travar motivações económicas, e propõe que os presos por fogo posto sejam obrigados a trabalhar na reflorestação das áreas ardidas.

Últimas de Política Nacional

O político angolano Lindo Bernardo Tito ameaçou André Ventura, Presidente do partido CHEGA, durante a sua participação no programa Revista Zimbo, transmitido pela TV ZIMBO, afirmando: “Ele que não sonhe passar por cá”, em referência ao líder do CHEGA.
Paulo Lopes (PS), ainda presidente da Junta de Freguesia de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, em Vila Nova de Gaia, está a ser alvo de uma denúncia apresentada ao Ministério Público, à Inspeção-Geral de Finanças e ao Tribunal de Contas. Em causa está a utilização indevida de 112 mil euros provenientes de protocolos celebrados com a Câmara Municipal de Gaia.
André Ventura, Presidente do CHEGA e atual líder da oposição, voltou a defender que os crimes de fogo posto devem ser equiparados a atos de terrorismo, afirmando que os incendiários representam “uma ameaça à segurança nacional” e que as penas atualmente previstas são “manifestamente insuficientes face ao impacto devastador destes crimes”.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que o seu partido vai candidatar-se a todos os 308 municípios portugueses nas eleições autárquicas de 12 de outubro e afirmou que concorre com o objetivo de ganhar, inclusive em Lisboa.
Portugal lidera a União Europeia em área florestal ardida, com cerca de 85 % dos incêndios de origem criminosa. Ainda assim, a maioria dos incendiários julgados nunca cumpre pena de prisão efetiva.
O Presidente do CHEGA considerou hoje que a escolha do ex-ministro Álvaro Santos Pereira para governador do Banco de Portugal "é um mal menor" em relação à possibilidade de reconduzir Mário Centeno no cargo.
O CHEGA pediu hoje ao Governo a adoção de medidas urgente contra um "crescente número de furtos" em explorações agrícolas, apontando que entre 2020 e o ano passado se verificaram mais de oito mil crimes.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje ter “99,9% de certeza” que o Presidente da República vai enviar a lei que altera o regime jurídico de entrada e permanência de estrangeiros para fiscalização preventiva pelo Tribunal Constitucional.
O partido liderado por André Ventura apresentou 32 projetos de lei em apenas 48 dias de trabalho parlamentar, mais do que qualquer outro partido político.
O Presidente da República vai receber esta terça-feira delegações dos partidos CHEGA, Livre e PCP, com o regime jurídico de entrada e permanência de estrangeiros na agenda, e também a recém-eleita presidente da IL, para apresentação de cumprimentos.