Quase 50 mil alunos sabem este fim de semana se ficaram colocados

Este ano há menos candidatos ao ensino superior: apenas 49.595, menos 9.046 do que no ano passado, um valor semelhante ao registado em 2018.

© Técnico Lisboa

Os resultados das candidaturas dos quase 50 mil alunos ao ensino superior são divulgados no domingo, arrancando na segunda-feira o período de quatro dias para se inscreverem na instituição em que ficaram colocados.

Este ano há menos candidatos ao ensino superior: apenas 49.595, menos 9.046 do que no ano passado, um valor semelhante ao registado em 2018.

Também a média da maioria dos exames nacionais baixou em relação a 2024 – num universo de 25 disciplinas, 15 tiveram piores resultados – e aumentaram ligeiramente as vagas nas instituições de ensino superior.

Estes fatores deveriam aumentar as hipóteses de mais alunos ficarem colocados, mas os resultados só serão publicamente divulgados no domingo, sendo que nos últimos anos os serviços do Ministério da Educação têm enviado logo no sábado uma mensagem aos candidatos revelando se ficaram colocados e qual a instituição.

Os alunos colocados terão entre segunda e quinta-feira para se inscrever, uma decisão que não impede uma candidatura à 2.º fase para quem não conseguiu vaga onde queria.

Nos últimos anos, cerca de 90% dos candidatos conseguem um lugar no ensino superior, sendo que nem sempre é a instituição ou o curso pretendido.

Nestes casos, os jovens podem candidatar-se à 2.º fase, mas devem colocar apenas as instituições para onde preferem ir em alternativa ao curso em que ficaram colocados, porque se ficarem colocados na 2.º fase perdem automaticamente a vaga atribuída na 1.º fase.

As candidaturas para a 2.º fase começam também na segunda-feira e terminam apenas a 03 de setembro, sendo os resultados conhecidos a 14 de setembro.

A 2.º fase serve também para os alunos que fizeram exames na 2.º fase ou casos em que ficaram colocados numa instituição longe de casa e as famílias são confrontadas com uma despesa mensal que não conseguem suportar.

No início deste verão, o custo médio de um quarto no país era de 415 euros, sendo Lisboa o distrito mais caro (500 euros), logo seguido do Porto, segundo o último relatório do Observatório do Alojamento Estudantil, que confirma o aumento do preço dos quartos no mercado de arrendamento a estudantes.

Este continua a ser apontado como uma das razões para a tendência de diminuição de candidatos ao ensino superior que se vem registando nos últimos anos: Em 2020 cerca de 62 mil alunos tentaram entrar no ensino superior na 1.º fase e nos dois anos seguintes as candidaturas continuaram a rondar sempre os 60 mil. Agora, ficou abaixo dos 50 mil.

Este ano, foram abertas mais de 55 mil vagas no regime geral de acesso do ensino público, às quais se somam outros 717 lugares para os concursos locais, como os cursos artísticos que exigem pré-requisitos à entrada. A estas vagas, juntam-se outras 21 mil que são abertas nos regimes e concursos especiais, como é o caso dos maiores de 23 anos ou mudanças de curso. No privado, existem perto de 25 mil lugares disponíveis, segundo dados divulgados pelos serviços do Ministério da Educação.

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