Chega quer que OE2026 reflita “mudança de espírito de política de habitação”

O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.

© DR

Numa mensagem vídeo enviada às redações, em reação a uma série de medidas anunciadas ontem pelo presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, o líder do CHEGA pediu investimento “de habitação pública para a classe média que está com dificuldades” e o aumento das deduções fiscais das despesas com habitação.

“Precisamos de ajudar as pessoas para que as despesas que tenham com habitação possam deduzir mais no IRS. Aquilo que têm hoje para deduzir são migalha, quando a despesa das famílias na habitação é uma brutalidade”, disse.

No encerramento da Universidade de Verão do PSD, ontem em Castelo de Vide (Portalegre), Luís Montenegro disse que o Governo quer dar “um novo impulso à habitação”, porque o desafio na área “é gigante, mas tem que ser ultrapassado e vencido”.

Montenegro anunciou que na próxima quinta-feira vai ser assinada, com o Banco Europeu de Investimento (BEI), uma linha de crédito de mais 1.300 milhões de euros para o domínio da habitação acessível.

O Governo quer ainda criar uma ficha única digital que congregará, para já, “todos os documentos certificados do imóvel” e ainda transferir para a empresa que gere o imobiliário do Estado, a Estamo, o património do Estado que não tenha justificação de uso pelas entidades públicas.

André Ventura concordou com algumas das medidas anunciadas por Montenegro, nomeadamente sobre a redução de burocracia, mas considerou que ainda “são absolutamente insuficientes”.

“Vamos insistir para que o Orçamento do Estado para 2026 reflita uma mudança de espírito de política de habitação”, disse Ventura.

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.
A Câmara da Lousã aprovou hoje uma proposta de isenção de faturas de água para os cidadãos, empresas e coletividades com consumos extraordinários face ao combate ao incêndio que afetou aquele concelho.
O CHEGA vai questionar o primeiro-ministro e a Entidade para a Transparência, através do parlamento, sobre a oposição de Luís Montenegro ao acesso público de informação sobre imóveis que declarou, anunciou hoje o líder.
O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.