“Entendi propor hoje ao senhor primeiro-ministro a realização de uma reunião onde possamos, das duas partes, estabelecer as linhas fundamentais, as linhas mestras que devem orientar o programa orçamental para o próximo ano”, afirmou.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder do CHEGA disse querer garantir que a aprovação do Orçamento do Estado para 2026 “decorre sem sobressaltos e sem levantar uma crise política ou uma crise de divergência no país”.
“O Governo não pode, simplesmente, nem deve, trazer à Assembleia da República um orçamento já feito, já pré-concebido e já orientado, como se fosse um tudo ou nada, para o CHEGA e para os restantes partidos”, defendeu.
André Ventura disse que o pedido de reunião ainda não foi enviado a Luís Montenegro, mas será formalizado hoje, e espera que o encontro possa acontecer na próxima semana.
O Presidente do CHEGA defendeu também que o Orçamento do Estado para o próximo ano, seja entregue no Parlamento antes da data prevista, o dia 10 de outubro.
Ventura considerou “eleitoralismo barato” o documento ser conhecido dois dias antes das eleições autárquicas.
“Se houver consenso sobre isto na próxima semana, em duas semanas, duas semanas e meia, o orçamento estará pronto a ser entregue, já com um acordo prévio feito”, considerou.