O líder do CHEGA, André Ventura, continua a ganhar terreno na corrida à Presidência da República. Segundo o mais recente Barómetro da Intercampus, realizado para a CM, CMTV e Jornal de Negócios, Ventura sobe para 15,8% das intenções de voto, ultrapassando pela primeira vez Gouveia e Melo (15,4%), ex-chefe da Armada, e consolidando-se como uma das figuras centrais da disputa marcada para 18 de janeiro de 2026.
No Barómetro da Intercampus, publicado esta quinta-feira, dedicado às eleições presidenciais, Gouveia e Melo regista uma descida nas intenções de voto. Com 15,4%, o ex-chefe da Armada perde, pela primeira vez, a liderança da corrida a Belém e desce para terceiro lugar.
À frente surgem o candidato apoiado pelo PSD, Marques Mendes, com 16,6%, e André Ventura, que mantém uma trajetória ascendente, fixando-se agora em 15,8%.
Entretanto, os candidatos permanecem praticamente empatados, com António José Seguro logo atrás. Após receber o apoio do PS, Seguro teve uma queda de 1,4 pontos percentuais nas intenções de voto em comparação com o último Barómetro de agosto, atingindo 12,3%.
Além disso, Seguro apresenta menor fidelidade entre os eleitores do seu partido do que Marques Mendes ou Ventura. Entre os apoiantes do CHEGA, 72% escolhem André Ventura, enquanto entre os eleitores da AD, apenas 43% optam por Marques Mendes.
A trajectória ascendente do Presidente do CHEGA evidencia a crescente confiança de uma parte significativa do eleitorado no seu projeto e na sua visão para o país.
FICHA TÉCNICA
Objetivo Sondagem realizada pela Intercampus para o CM e a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da atualidade nacional Universo População portuguesa, com 18 ou mais anos, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal continental Amostra É constituída por 609 entrevistas, com a seguinte distribuição: 47,8% a homens e 52,2% a mulheres; 21% a pessoas entre os 18 e os 34 anos, 34,2% entre os 35 e os 54 anos e 44,8% a pessoas com 55 ou mais anos; 37,9% no Norte, 23,2% no Centro, 27,6% em Lisboa, 6,9% no Alentejo e 4,4% no Algarve Seleção da amostra A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por região (NUTS II), género e idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da população portuguesa (31/12/2023) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI) Recolha da informação Através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI. Os trabalhos de campo decorreram entre 20 a 26 de outubro de 2025 Margem de erro O erro máximo, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de +/- 4,0% Taxa de resposta 57,9%
 
								 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
      
    
      
     
     
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
     