Os dados incluem partos ocorridos em ambulâncias, na via pública, em centros de saúde e em domicílio.
Entre 2022 e 2025, o número de nascimentos extra-hospitalares tem vindo a aumentar: contabilizaram-se 169 em 2022, 173 em 2023, 189 em 2024 e os já referidos 154 em 2025, detalhou Ana Paula Martins.
A governante garantiu que as autoridades conhecem hoje o perfil destas grávidas e que a grande maioria nunca foi acompanhada durante a gestação. “Não têm médico de família; são mulheres recém-chegadas a Portugal, com gravidezes adiantadas, que não têm dinheiro para ir ao privado, muitas vezes nem falam português, não estão preparadas para pedir socorro e, por vezes, nem telemóvel têm”, descreveu.