Não podemos dar aos refugiados mais do que damos aos pensionistas portugueses, diz Ventura

O Presidente do CHEGA visitou no último sábado a zona do Bairro Alto, em Lisboa, para ver de perto alguns dos problemas de habitação da capital e para falar aos jornalistas sobre o mesmo assunto. O tema da imigração e do ataque ao centro ismaili, em Lisboa, voltou, no entanto, a provocar alguns comentários a André Ventura. 

‘Ainda não sabemos exatamente os contornos do crime, fala-se em crime isolado, passional, e ao mesmo tempo, segundo alguma imprensa, as autoridades desconfiam de ligações ao Estado Islâmico e o Ministério Público não descarta a hipótese de terrorismo. Está tudo em aberto, mas devemos ser proativos em matéria de segurança e imigração’, referiu Ventura. 

O Presidente do CHEGA não quer ficar apenas pelo debate sobre imigração e de acolhimento aos refugiados, que tem de ser digno e apropriado, mas deve ao mesmo tempo ser seguro e devidamente integrado na realidade portuguesa. ‘É muito importante receber bem e de forma segura os imigrantes e os refugiados que chegam a Portugal, mas temos de ser prudentes e racionais: não faz sentido que haja mais apoios para refugiados ou para imigrantes do que para os pensionistas portugueses que, como todos sabem, recebem pensões de miséria com as quais é impossível subsistir hoje em dia’, concluiu. 

‘Estamos a fazer precisamente o contrário: deixar entrar praticamente toda a gente, com pouco ou nenhum controlo, e sem os integrar devidamente, o que acaba por ser o pior dos cenários, para quem entra e para quem já cá vivia’, rematou o Presidente do CHEGA. 

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