Escolas relatam problemas temporários na realização das provas digitais

© D.R.

Algumas escolas tiveram hoje dificuldades em exportar as credenciais dos alunos para as provas de aferição, mas “na grande maioria dos casos” os problemas não afetaram a realização das provas, informou o Ministério da Educação.
No primeiro dia em que as escolas puderam testar a prova de aferição digital de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o ministério da Educação revelou à Lusa que foram reportadas situações pontuais, não tendo a esta hora ainda números concretos para avançar.

“Algumas escolas reportaram dificuldades pontuais na exportação de credenciais dos alunos, as quais foram resolvidas com a colaboração dessas escolas com a celeridade possível. A exportação de credenciais é feita em momento anterior à realização das provas, pelo que, na grande maioria dos casos, não terá tido influência na realização das provas de aferição”, avançou o gabinete de comunicação do gabinete do Ministro da Educação, João Costa.

Segundo o gabinete de imprensa do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), ao longo do dia surgiram alguns pedidos de ajuda de escolas que diziam estar com dificuldades em entrar ou a pedirem uma ‘password’ de acesso, “problemas facilmente resolvidos no momento”.

Na sexta-feira os professores de Informática criticaram o facto de o manual de instruções para a realização das provas de aferição ter chegado poucos dias antes do arranque da “época” de testes digitais e de exigir a instalação de uma aplicação.

Entretanto, o presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) explicou que a aplicação para as provas de aferição foi enviada na semana passada por questões de segurança, sendo uma aplicação simples que “até os alunos podem instalar”.

Alem disso, acrescentou o presidente do IAVE, as escolas podem fazer a instalação de “forma muito gradual”, ate porque foram dados dez dias às escolas para agendar a realização a prova de TIC: “As escolas vão ter tempo para, com serenidade, fazer essa aplicação”, disse, acrescentando que a prova de TIC será realizada por cerca de 80 mil alunos do 8.º ano entre hoje e 26 de maio.

A aplicação permite, através da instalação nos computadores dos alunos, que estes não possam sair da sua prova antes de a terminarem nem aceder a outras páginas, sendo por isso necessária “para garantir a segurança e a equidade entre os alunos”.

O plano de desmaterialização das provas e exames nacionais termina em 2025, ano em que todos os testes nacionais serão feitos em formato digital.

Este ano mais de 250 mil alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos vão realizar provas de aferição em formato digital, segundo o plano que prevê que no próximo ano seja a vez das provas do 9.º ano e no seguinte os exames nacionais dos 11.º e 12.º anos.

Últimas do País

Um militar da GNR ficou com ferimentos ligeiros e recebeu tratamento hospitalar, na sexta-feira, após responder a uma denúncia de agressões com três envolvidos, dois deles já detidos, no concelho de Faro, disse fonte da corporação.
O Tribunal de Contas (TdC) fixou em 5.297,40 euros o valor da multa a aplicar à Câmara de Caminha por irregularidades ocorridas entre 2015 e 2020 em vários contratos públicos, remetendo o processo para o Ministério Público (MP).
O TikTok conta atualmente com 3,6 milhões de utilizadores ativos em Portugal, afirma Enrico Bellini, responsável das relações governamentais da rede social para o Sul da Europa.
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) vai realizar uma greve nacional a 15 de janeiro e convocou uma manifestação para junto da Assembleia da República, anunciou hoje o seu presidente, Ricardo Cunha.
Mais de 70% dos serviços de Finanças estão encerrados, no primeiro de dois dias de greve dos trabalhadores do Fisco, segundo os dados avançados pelo sindicato.
Trinta toneladas de moluscos foram apreendidas e 62 pessoas detidas entre 2021 e 2024 numa operação em Portugal, Espanha e França, com ligação ao tráfico de seres humanos, anunciaram hoje a Europol e GNR.
Três pessoas foram detidas na operação de hoje da PSP nos bairros do Alto da Cova da Moura e Zambujal, na Amadora, durante a qual foi aprendida roupa usada pelos suspeitos nos tumultos na Grande Lisboa em outubro.
A PSP está a desenvolver hoje uma operação nos bairros Alto da Cova da Moura e Zambujal, na Amadora, relacionada com inquéritos que investigam crimes ligados aos tumultos ocorridos em outubro na Área Metropolitana de Lisboa.
Este imóvel não é caso único, a SIC Notícias apurou que há muitas outras casas vazias, na mesma freguesia.
O Conselho de Administração da ULS Almada Seixal (ULSAS) disse que as declarações do diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde hoje no parlamento "não correspondem à verdade".