Ronaldo garante que ida para Arábia Saudita não é o final da sua carreira

O futebolista português Cristiano Ronaldo assumiu hoje que a ida para o Al Nassr não significa o fim da sua carreira, mostrando-se orgulhoso pela mudança para a Arábia Saudita.

“Não é o fim da minha carreira vir para a Arábia Saudita. Não estou preocupado com o que as pessoas dizem. Sei que o campeonato é muito competitivo, as pessoas não sabem, mas eu sei, porque vi muitos jogos. O que quero é jogar, se puder jogar depois de amanhã [quinta-feira] já posso, se o treinador quiser”, referiu.

Com o treinador Rudi Garcia ao seu lado, numa cerimónia no estádio do clube, Ronaldo disse que esta é “uma grande oportunidade”, assegurando ter tido convites de Portugal, Estados Unidos, Brasil e Austrália, mas que preferiu assinar pelo Al Nassr.

“Sinto-me muito bem. Orgulhoso desta decisão que tomei na minha vida. O meu trabalho na Europa está feito, ganhei tudo, joguei nos melhores clubes. É um novo desafio, agradeço esta oportunidade. Para ajudar o futebol saudita, para ajudar gerações futuras, o futebol feminino”, referiu.

O capitão da seleção portuguesa disse ser “um jogador único”, lembrando que já bateu muitos recordes e que quer continuar a vencer.

“Vim para aqui para vencer, jogar, para ajudar ao sucesso do clube, do país”, salientou.

Cristiano Ronaldo, de 37 anos, ruma ao futebol saudita, após ter rescindido contrato com os ingleses do Manchester United, que representou uma segunda vez em 2021/22 e 2022/23, após uma primeira passagem (2003/2009).

Antes de iniciar o Mundial2022, Ronaldo, que foi formado no Sporting e entre as duas passagens pelos ingleses representou Real Madrid (2009/2018) e Juventus (2018/2022), assumiu sentir-se “traído” e desrespeitado nos ‘red devils’, ao serviço dos quais marcou 145 golos em 346 jogos.

Com 194 jogos pela seleção principal de Portugal, e 118 golos, junta-lhes 451 tentos pelo Real Madrid, em ‘apenas’ 438 encontros, e cinco pelo Sporting, em 31 jogos.

Atualmente orientado pelo francês Rudi Garcia, e com o brasileiro Talisca (ex-Benfica) e o camaronês Aboubakar (ex-FC Porto), o Al Nassr ocupa o primeiro lugar da Liga saudita, após 11 jornadas, com 26 pontos, mais um do que o Al Shabab, que tem menos um jogo.

O Al Nassr soma nove títulos de campeão saudita, o último dos quais em 2018/19.

Últimas de Desporto

Portugal somou hoje a sétima medalha nos Jogos Paralímpicos Paris2024, igualando o resultado de Pequim2008, com Carolina Duarte a arrecadar o bronze nos 400 metros, num dia em a natação conseguiu três finais e a canoagem uma.
O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) lamentou hoje ter tido uma qualificação e uma corrida sprint duras no Grande Prémio de São Marino de MotoGP, 13.ª ronda do Campeonato do Mundo, que terminou na 15.ª posição.
O português Miguel Monteiro sagrou-se hoje campeão paralímpico do lançamento do peso F40 nos Jogos Paris2024, com um lançamento a 11,21 metros, marca que constitui novo recorde da competição.
O canoísta português Messias Baptista sagrou-se hoje campeão do mundo em K1 200 metros, arrecadando a segunda medalha de ouro para Portugal nos Mundiais que decorrem em Samarcanda, no Uzbequistão.
O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) terminou hoje a quarta etapa da Volta a Espanha em terceiro lugar, que lhe permite subir à segunda posição da classificação geral, agora liderada por Primoz Roglic (BORA-hansgrohe), vencedor da tirada.
A portuguesa Mafalda Lopes conquistou hoje o Lacanau Pro, etapa francesa do circuito mundial de qualificação de surf, conseguindo a sua segunda vitória internacional, a primeira fora de Portugal.
O português Miguel Oliveira (Aprilia) foi hoje 13.º classificado na corrida sprint do Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 11.ª ronda do Mundial de motociclismo de velocidade.
A Associação Industrial Portuguesa (AIP) vai formalizar, este mês, a criação do ‘cluster’ das indústrias e tecnologias de desporto, que diz contar já com dezenas de empresas e instituições interessadas.
Marco Alves revelou hoje que o Comité Olímpico de Portugal (COP) vai trabalhar no sentido de serem criadas “cada vez melhores condições” aos atletas portugueses, tendo já uma “agenda fechada” com o Governo.
Pedro Pichardo cruzou-se com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pediu-lhe um encontro, considerando que é importante que as entidades que governam o país reúnam também com atletas e não apenas com dirigentes.