Num momento em que temos o Governo de Portugal claramente a desmoronar, fruto dos muitos “casos e casinhos” de alegada corrupção perpetrado por diversos dos seus membros, com sucessivas demissões e difíceis nomeações;
Numa altura em que se percebe que muitas mais investigações, suspeições e processos batem à porta de outros tantos membros do Governo, alguns dos quais de primeira linha;
Numa fase em que é visível a exaustão do Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, no que a estas situações diz respeito, é hora de começar a preparar o CHEGA para umas eventuais eleições legislativas e uma potencial ascensão do partido a um futuro governo de Portugal.
É chegado o momento de pensar o futuro de partido em função desta nova realidade. Mas não só. É também, e principalmente, chegado o momento de preparar as políticas que deverão conduzir – pelas mãos do CHEGA – o país a uma nova era de estabilidade, de respeito pelas fragilizadas instituições e de respeito pela cultura e nacionalidade portuguesas, de recuperação dos pilares essenciais da democracia, como a separação de poderes, a liberdade de expressão e um ensino livre de ideologias.
A V Convenção do nosso partido, que se realiza nos próximos dias 27, 28 e 29 de janeiro, em Santarém, é, e bem, uma oportunidade para servir de “rampa de lançamento” a esta nova realidade que se nos afigura. Esperamos, por isso, a apresentação de moções construtivas, ideias válidas e, acima de tudo, união em torno de um projeto que é, na verdade, o único que pretende melhorar a vida dos portugueses, devolvendo-lhes a dignidade que a esquerda atirou para as ruas da amargura!
O momento é de demonstrar para dentro e para fora a maturidade política do partido, a sua capacidade de evoluir para um plano governativo de excelência que traga as soluções de que Portugal precisa e de que os portugueses esperam há muitos anos.
É o momento de começar a pôr em cima da mesa as múltiplas soluções apresentadas por nós ao longo desta legislatura, bem como da anterior, que apesar de demonstrarem claramente a ascensão do CHEGA a inequívoco líder da oposição, têm sofrido o irresponsável veto político das demais forças partidárias e também da comunicação social.
As próximas eleições, quando quer que aconteçam, serão certamente o momento de viragem da situação acima descrita e, assim, o momento de começar a permitir que Portugal e os portugueses possam finalmente beneficiar de um conjunto de reformas que vão no sentido do respeito pelos cidadãos como um todo, mas também pelas famílias e empresas, devolvendo-lhes a dignidade e as condições de vida que o Partido Socialista e o Partido Social Democrata com a conivência dos demais têm retirado ao longo dos anos.
É hora de convergir neste sentido a bem de Portugal e dos portugueses!
POR RICARDO DIAS PINTO
SUB DIRETOR DO FOLHA NACIONAL