Nove palestinianos morreram no ataque de militares israelitas na Cisjordânia

Pelo menos nove palestinianos morreram e 16 ficaram feridos durante a operação israelita no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia, segundo um novo balanço das autoridades palestinianas.

O Ministério da Saúde palestiniano indicou anteriormente que havia quatro mortos e outras 12 pessoas tinham ficado feridas. De acordo com os responsáveis palestinianos, entre os mortos está uma mulher de 60 anos.

As autoridades de saúde palestinianas declararam que pelo menos 16 pessoas ficaram feridas nesta operação israelita.

A ação israelita foi descrita pelos responsáveis palestinianos como um forte ataque ao campo de refugiados de Jenin, um reduto de militantes da Palestina na Cisjordânia ocupada, que tem sido alvo nos últimos meses de ataques das forças de segurança de Israel para realizar detenções.

Meios de comunicação israelitas informaram que as tropas foram atacadas durante a operação. Pelo menos um dos mortos foi identificado como um militante palestiniano.

O exército israelita, que ocupa a Cisjordânia desde 1967, realiza incursões quase diárias neste território palestiniano, principalmente no norte, nas áreas de Jenin e Nablus, redutos de fações armadas palestinianas.

Desde o ano passado, o mais violento desde 2006 e que contabilizou 170 palestinianos mortos, Jenin é uma das principais fontes de violência na Cisjordânia ocupada e abriga um grande movimento de milícias ligadas a várias fações, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica.

Últimas do Mundo

Os europeus acedem a conteúdos ilegais na Internet uma média de dez vezes por mês, número considerado elevado para a pirataria 'online', apontou hoje um relatório do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (Euipo).
O acordo de cessar-fogo no Líbano foi aprovado pelo Conselho de Ministros de Israel, revelou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Barbara Slowik, chefe da polícia de Berlim, na Alemanha, aconselhou judeus e pessoas “abertamente gays” a esconder a sua identidade e a ter “mais cuidado” em “bairros árabes”, uma vez que alguns moradores são hostis e “têm simpatia por grupos terroristas”.
Um jovem russo a cumprir uma pena por ter alegadamente queimado o Corão foi condenado a 13 anos e meio de prisão por traição a favor da Ucrânia, anunciou hoje um tribunal regional russo.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.