PS, PSD e Iniciativa Liberal votaram a favor dos ajustes diretos para as jornadas mundiais da juventude. Chega contra.

Foi no âmbito do Orçamento do Estado para 2023 que o Chega alertou para o risco enorme que seria flexibilizar e facilitar os ajustes diretos – por entidades nacionais ou locais – para a realização de eventos como as Jornadas Mundiais da Juventude.

Os deputados do PS, PSD e Iniciativa Liberal decidiram viabilizar as normas de exceção incluídas no documento orçamental – apesar de todos os avisos do Chega nesta matéria – e o resultado está à vista: a construção de um altar de mais de 4,2 milhões de euros, através de ajuste direto, a uma grande empresa construtora, e valores na ordem dos 80 milhões (muitos também com ajustes diretos) para a realização global do evento.

Numa iniciativa em que 90% dos contratos publicados são através de ajuste direto, a transferência de milhões de euros do erário público deveriam, na perspetiva do Chega, ter mais e não menos escrutínio público.

O Chega regozija-se obviamente com a presença do Santo Padre em Portugal para o grande evento mundial que serão as Jornadas Mundiais da Juventude, mas este tem de ser um momento de unidade e celebração, não um sorvedouro de recursos públicos de forma pouco transparente e desproporcional.

“Esta selvajaria a que estamos a assistir tem naturalmente quatro responsáveis: o PS, PSD, Iniciativa Liberal e, naturalmente, a Câmara de Lisboa, e tudo isto poderia ter sido evitado”, considerou esta segunda-feira André Ventura, Presidente do Chega.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.