PS, PSD e IL chumbam projetos do CHEGA para acabar com aumento das portagens

© D.R.

O CHEGA viu, esta sexta-feira, dois Projetos de Resolução da sua autoria serem chumbados pela Assembleia da República.

Um dos projetos defendia que fossem revogados os aumentos dos preços das portagens que entraram em vigor em janeiro deste ano, tendo em conta o momento de crise e de dificuldades financeiras e económicas que os portugueses enfrentam devido ao brutal aumento dos preços da energia e da alimentação.

O outro projeto, que também não foi aprovado, recomendava ao Governo que revisse o contrato de concessão das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama para, assim, se poder reduzir o preço das portagens.

Os dois projetos foram chumbados com os votos contra do PS, do PSD e da IL e a abstenção do Livre.

Recorde-se que as portagens, a nível nacional, sofreram um aumento na ordem dos 4,9% em todo o país, salvo raras exceções em que as concessionárias optaram por não subir o valor pago pelos utentes das vias.

Atualmente, para se entrar em Lisboa a partir da Ponte Vasco da Gama é preciso pagar entre 3,05 euros (classe 1) e 13,05 euros (classe 4). Quem optar pela Ponte sobre o Tejo, mais conhecida por Ponte 25 de Abril, tem de pagar 2 euros (classe 1) ou 7,75 euros (classe 4).

Últimas de Economia

O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.
Os títulos de dívida emitidos por entidades residentes somavam 319.583 milhões de euros no final de novembro, mais 1.200 milhões de euros do que no mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A taxa de juro no crédito à habitação encontradau 4,7 pontos para 3,133% entre outubro e novembro, mas nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa levantada pela primeira vez desde abril, segundo o INE.
Sete em cada 10 jovens dizem não conseguir ser financeiramente autónomos e a maioria ganha abaixo do salário médio nacional, segundo um estudo que aponta o custo da habitação como um dos principais entraves à sua emancipação.
O Governo aprovou hoje o aumento do salário mínimo nacional em 50 euros em 2026, de 870 para 920 euros (brutos), anunciou hoje o ministro da Presidência após o Conselho de Ministros.