O ministro das Infraestruturas defendeu hoje que “não há duas versões contraditórias” sobre as notas da reunião preparatória com a ex-CEO da TAP, mas apenas “uma historia e, depois, factos, provas e muitas testemunhas”, reiterando nunca houve qualquer intenção de ocultar informação.
Na audição na comissão parlamentar de inquérito à TAP, João Galamba foi questionado pelo deputado do PS Bruno Aragão sobre as notas retiradas pelo adjunto exonerado na reunião preparatória da audição na comissão de economia da ex-CEO da TAP com o Grupo Parlamentar do PS e que Frederico Pinheiro acusou o ministro de querer ocultar ao parlamento
“Não há duas versões contraditórias. Há uma história e depois há factos, provas e muitas testemunhas”, respondeu, reiterando que, desde que o seu gabinete teve conhecimento de que havia notas, “tudo o que foi feito foi no sentido de as entregar” à comissão de inquérito.
Considerando que tudo o que foi feito para tentar obter essas notas “mostra o empenho total e absoluto” do seu gabinete para tudo enviar, o ministro das Infraestruturas referiu que aquilo que foi feito foi “o contrário do que foi sugerido, que era ocultar”.
João Galamba disse que Frederico Pinheiro foi exonerado por si “com efeitos imediatos” por “comportamentos incompatíveis” porque “desobedeceu a instruções da chefe de gabinete, mentiu a colegas” ao ministro, bem como a vários colegas, não tendo atendido vários telefonemas.
O ministro justifica assim esta exoneração com o comportamento de Frederico Pinheiro nos dias que antecederam o dia 26 de abril, referindo ainda que o antigo adjunto tinha estado “a tirar muitas cópias não se sabe bem para quê” no ministério.