China diz que está a preparar missão tripulada à Lua antes de 2030

© D.R.

A China anunciou hoje que iniciou a “fase de pouso tripulado na Lua” do seu programa de exploração lunar, uma meta que planeia alcançar antes de 2030, na véspera de colocar três astronautas em órbita.

O vice-diretor da Agência Espacial Tripulada da China, Lin Xiqiang, explicou, em conferência de imprensa, que o Escritório de Engenharia Espacial Tripulada da China “iniciou os trabalhos de desenvolvimento” em projetos que incluem “novos veículos de exploração, fatos de astronauta, uma nova geração de naves espaciais e novos foguetões”.

O trabalho visa possibilitar no futuro uma “curta estadia na Lua”, uma “exploração conjunta homem-máquina” e as tarefas de “pouso na lua, movimentos na superfície, recolha de minerais, pesquisa científica e retorno à Terra”, disse Lin.

Lin anunciou ainda o lançamento do Shenzhou-16, que vai transportar três astronautas para a estação espacial de Tiangong, na terça-feira.

Jing Haipeng, Zhu Yangzhu e Gui Haichao, vão partir para Tiangong, a partir da base de lançamento de Jiuquan, situada numa área desértica no norte do país.

Para Jing, o comandante da missão tripulada, esta é quarta missão em que participa, o que o tornará no ‘taikonauta’ – como são chamados os astronautas chineses – com mais missões.

Para Zhu e Gui esta é a primeira missão no espaço.

Jing e Zhu vão ficar encarregados de manobrar e gerir a nave e realizar experiências.

A construção da estação espacial foi concluída no final de 2022. É provável que a Tiangong se torne na única estação espacial do mundo até 2024, se a Estação Espacial Internacional, uma iniciativa liderada pelos Estados Unidos à qual a China está impedida de aceder devido aos laços militares do seu programa espacial, for desativada naquele ano, conforme está planeado.

A China já conseguiu pousar a sonda Chang’e 4 no lado da Lua não visível a partir da Terra em 2019, tornando-se o primeiro país a fazê-lo.

O país asiático anunciou também recentemente a quarta fase do seu programa de exploração lunar, que inclui a construção na próxima década de uma base de exploração científica no polo sul do satélite natural da Terra.

Últimas do Mundo

Centenas de banhistas parisienses deram hoje um mergulho no Sena pela primeira vez desde 1923, o culminar de uma limpeza do icónico rio da capital francesa que começou com os Jogos Olímpicos de 2024.
A Polónia vai destacar cinco mil militares para os controlos fronteiriços com a Alemanha e a Lituânia, a partir de segunda-feira até pelo menos até 5 de agosto, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A ilha italiana da Sicília vai acolher o primeiro centro de formação para pilotos de caças F-35 fora dos Estados Unidos, anunciou hoje o ministro da Defesa de Itália, Guido Crosetto.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, considerou hoje "uma vergonha" a Marcha do Orgulho Gay, que reuniu no sábado nas ruas de Budapeste dezenas de milhares de pessoas, apesar da proibição da polícia.
A Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), reunida esta semana no Porto, pediu hoje "atenção internacional urgente" para o rapto, deportação e "russificação" de crianças ucranianas.
Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas temporariamente na Turquia devido a incêndios florestais que têm afetado as províncias de Esmirna, Manisa (oeste) e Hatay (sudeste), anunciou esta segunda-feira a Agência Turca de Gestão de Catástrofes (AFAD).
A Força Aérea polaca ativou todos os recursos disponíveis no sábado à noite durante o ataque russo ao território ucraniano, uma vez que a ofensiva russa afetou territórios próximos da fronteira com a Polónia.
O Papa Leão XIV pediu hoje orações pelo silêncio das armas e pelo trabalho pela paz através do diálogo, durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Um ataque massivo da Rússia com 477 drones e 60 mísseis, na noite de sábado, causou a morte de um piloto da Força Aérea e seis feridos na cidade ucraniana Smila, denunciou hoje o Presidente da Ucrânia.
A constante ligação aos ecrãs e a proliferação de métodos de comunicação estão a conduzir a dias de trabalho intermináveis com interrupções constantes, com graves consequências para a saúde mental e física, alertam especialistas e vários estudos recentes.