12 Maio, 2024

JMJ: Setúbal já tem 2.000 voluntários e 700 famílias de acolhimento

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A Diocese de Setúbal já tem 2.000 voluntários inscritos e 700 famílias de acolhimento disponíveis para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, revelou hoje à agência Lusa o coordenador do Comité Organizador de Setúbal.

“Na Diocese de Setúbal continuamos a fazer este trabalho de preparação, sobretudo no que respeita ao acolhimento aos peregrinos que vamos receber, e agora de uma forma muito mais apressada porque estamos a um mês da jornada, que decorre de 01 a 06 de agosto, em Lisboa”, disse João Marques.

“Temos cerca de 2.000 voluntários a participar ativamente na preparação da jornada na Diocese de Setúbal, um número confortável que nos permite organizar com o mínimo de qualidade o acolhimento aos peregrinos”, acrescentou João Marques, adiantando que a inscrição de voluntários termina na próxima sexta-feira.

No que diz respeito às famílias de acolhimento, a diocese de Setúbal ainda não tem data para o encerramento das inscrições, até porque nesta altura esperava ter mais famílias já inscritas.

“Temos neste momento cerca de 700 famílias de acolhimento em toda a diocese. Continuamos também neste trabalho de divulgação, de procurar que as famílias se inscrevam. E as que já estão inscritas vão começar a receber um estandarte que podem colocar nas suas casas de forma a identificá-las como sendo uma família de acolhimento, à semelhança do que se faz na altura dos jogos da seleção com a bandeira nacional”, salientou o coordenador da JMJ em Setúbal.

A diocese de Setúbal tinha uma estimativa inicial para acolher 88.000 peregrinos, mas João Marques diz que esse número “vai ser revisto em baixa”, em função do número de famílias de acolhimento e da capacidade de alguns desses espaços coletivos.

“Acontece de tudo um pouco”, disse João Marques, admitindo que há menos lugares de acolhimento [do que o previsto inicialmente], não só em função das inscrições, do número de famílias de acolhimento e da capacidade dos espaços coletivos, mas também da reavaliação da capacidade de alguns espaços coletivos.

“Houve necessidade de vistorias a espaços públicos por parte das entidades públicas, porque a maior parte destes espaços foram criados para outras funções. As escolas [algumas das quais deverão acolher peregrinos da JMJ] não foram feitas para ter pessoas a dormir”, justificou João Marques.

A edição deste ano da Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica no mundo, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.

A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

Agência Lusa

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