Bolsa de Lisboa em alta com Galp a liderar os ganhos, a subir quase 1%

©D.R.

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Galp a liderarem os ganhos, a subirem 0,97% para 10,90 euros.

Cerca das 9h20 em Lisboa, o PSI avançava 0,57% para 5.922,76 pontos, com a cotação de 11 ‘papéis’ a subir e de cinco a descer.

Às ações da Galp seguiam-se as da EDP Renováveis e da REN, que subiam 0,78% para 17,34 euros e 0,61% para 2,48 euros.

As ações da Sonae, Jerónimo Martins e BCP eram outras das que mais avançavam, designadamente 0,59% para 0,93 euros, 0,55% para 25,62 euros e 0,54% para 0,22 euros.

No mesmo sentido, as ações da RDP, Greenvolt e Semapa subiam de cotação, 0,51% para 4,38 euros, 0,25% para 5,95 euros e 0,15% para 12,96 euros.

As ações da NOS e da Altri eram as que menos subiam, respetivamente 0,12% para 3,33 euros e 0,05% para 4,20 euros.

Em sentido contrário, as ações dos CTT, Ibersol e Navigator desciam 0,45% para 3,47 euros, 0,30% para 6,74 euros e 0,26% para 3,09 euros.

As outras duas ações que também se desvalorizavam eram as da Mota-Engil e da Corticeira Amorim, que desciam respetivamente 0,23% para 2,21 euros e 0,21% para 9,62 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, a manter a tendência da semana passada, entre os receios de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) retome em breve a subida das taxas de juro, que interrompeu em junho.

Os receios de que Fed retome em breve a subida das taxas de juro também mantêm a escalada das taxas de juro da dívida: a obrigação americana a 10 anos subiu hoje para 4,067%, enquanto a alemã atingiu 2,644%.

Enquanto aguardam a divulgação do IPC norte-americano esta semana e a apresentação dos resultados das empresas, os investidores estão hoje cautelosos, numa sessão em que não haverá referências económicas relevantes e em que a Europa segue o rasto da Ásia, esta manhã, onde foi anunciado que a inflação na China registou um novo abrandamento, caindo para 0% em junho.

Na sexta-feira, Wall Street fechou em baixa, com o Dow Jones a descer 0,55% para 33.734,88 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a cair 9,13% para 13.660,72 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0954 dólares, contra 1,0967 dólares na sexta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 77,96 dólares, contra 78,47 dólares na sexta-feira e 71,82 em 12 de junho, um mínimo desde janeiro de 2022.

Últimas de Economia

Dez instituições sociais açorianas não vão pagar o subsídio de Natal aos trabalhadores por dificuldades financeiras devido a atrasos da República nas transferências e o Governo Regional disse hoje que está disponível para ajudar a ultrapassar o problema.
Metade dos pensionistas por velhice recebia uma pensão abaixo dos 462 euros, apesar de a média de 645 euros, segundo dados analisados por economistas do Banco de Portugal (BdP), que assinalam ainda as diferenças entre géneros.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,7% até outubro, face ao mesmo período de 2024, para 63,869 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.