Plenário da Soflusa interrompe ligações fluviais na sexta-feira entre Lisboa e Barreiro

©D.R.

As ligações fluviais entre Lisboa e o Barreiro, no distrito de Setúbal, vão sofrer interrupções durante a tarde de sexta-feira, devido à realização de um plenário de trabalhadores da Soflusa, informou a empresa.

“Por motivo de realização de plenário, convocado por organizações sindicais representativas dos trabalhadores da Soflusa, prevê-se a interrupção do serviço regular”, refere a Transtejo/Soflusa, empresa responsável pelas ligações fluviais entre as duas margens do Tejo.

Na página oficial da Internet, a empresa refere que, devido ao plenário dos trabalhadores, vão ser interrompidas as ligações entre as 12:55 e as 16:15 (Barreiro — Terreiro do Paço) e entre as 13:25 e as 16:40 (Terreiro do Paço — Barreiro).

Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), no plenário, que irá realizar-se entre as 13:55 e as 15:55, será discutida a atual fase do processo de negociação com a empresa e a posição a assumir pelas organizações sindicais.

Os trabalhadores da Soflusa e da Transtejo (as duas empresas têm uma administração comum) têm realizado várias greves nos últimos meses, reivindicando a reposição do poder de compra e a melhoria geral das condições de trabalho.

Em 11 de abril foi anunciada uma nova administração, agora presidida por Alexandra Carvalho, que substituiu no cargo Marina Ferreira.

Marina Ferreira pediu a exoneração em março, após um relatório do Tribunal de Contas (TdC) que acusava a empresa de “faltar à verdade” e de práticas ilegais e irracionais.

Há uma semana, um plenário dos trabalhadores da Transtejo causou interrupções nas ligações fluviais entre Lisboa, Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.

A Soflusa é responsável pela travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa, enquanto a Transtejo faz a ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa.

Últimas do País

A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
O CHEGA elegeu nas últimas eleições autárquicas 13 presidentes de junta. Se um dos temas da campanha foi a ‘imigração’, a ‘passagem de atestados de residência sem qualquer controlo’ foi o tema e uma das grandes bandeiras dos autarcas do CHEGA.
Felicidade Vital, deputada do CHEGA, acusa o Governo de promover um verdadeiro retrocesso nos direitos das mulheres através do novo pacote laboral. A deputada alerta que o diploma fragiliza vínculos, alarga horários e facilita despedimentos num mercado onde “as mulheres já concentram os salários mais baixos e os contratos mais instáveis”, classificando a reforma como um ataque direto à maternidade, à conciliação entre vida profissional e familiar e à autonomia feminina.
A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.