10 Maio, 2024

Humanos armazenados

Muito longe de uma verdadeira solução para todos os problemas de habitações insalubres no Concelho do Seixal, decorreram recentemente, em Vale de Chícharos, Fogueteiro, novas fases de demolição e realojamento de famílias no famoso Bairro da Jamaica.

Seriam estas etapas fundamentais, para o executivo comunista, desgastado, incapaz e sem soluções, lavar o rosto do desespero e abandono a que votou os mais carenciados ao longo de quase cinco décadas. 

Seria uma etapa, rumo a uma solução eficaz, mas a realidade é que, sem finalizar os problemas das barracas no Rio Judeu – Amora, dos esgotos a céu aberto na Quinta das Lagoas – Corroios, das crianças a brincar com lixo amontoado na Quinta da Cucena – Paio Pires, em pleno século XXI eis que surge uma nova realidade.

Do Seixal, para o Distrito de Setúbal e por todo o território nacional, os leitores já estão habituados aos malabarismos comunistas e socialistas ao enfrentar um problema. Não se criam soluções…vendem-se ilusões. 

Fiquemos atentos a um novo tipo de habitações insalubres, estigmatizantes, segregadoras. Das célebres barracas de madeira, ou das paredes em tijolo inacabadas, passámos agora para algo mais discreto, mais subtil e que só nos faz perceber a realidade com o sensacionalismo mediático, como recentemente o caso das centenas de mariscadores a viver amontoados em armazéns no Montijo.

Poderia ser um problema concelhio ou a nível distrital, mas as “Odemiras” são transversais a todo o território nacional.

Importa fazer aqui a referência aos rótulos insultuosos com que certos donos da democracia, desconsideram o CHEGA, com os chavões gastos de racismo, xenofobia, perseguição a imigrantes e outras fábulas do género, para trazer alguma verdade aos temas.

Aqueles que com as suas estratégias legislativas, permitiram e fomentaram uma imigração descontrolada, esses sim são racistas!

Aqueles que com a concessão indiscriminada de vistos de residência e isenção de contrato de trabalho como prerrogativa obrigatória, fizeram uma política migratória de portas abertas, esses sim são xenófobos!

Quem criou essa legislação, quem colaborou na sua implementação, quem fez guerra aberta a um Serviço de Estrangeiros e Fronteiras eficaz, que atiram seres humanos para armazéns e tornam impossível a sua inclusão social nos mais diversos patamares, esses sim, são os inimigos dos imigrantes!

Esta realidade pode estar disfarçada, escondida por trás de muros altos, de portões cerrados, aparentemente só visível quando as televisões fazem directos em loop, mas os seres humanos voltam todos novamente para o armazém e o governo finge que soluciona, mas é mentira.

Voltemos ao início, com atuais demolições de habitação insalubre com mais de quarenta anos, que só agora se tenta resolver.

Que solução vamos dar aos seres humanos armazenados? Fingir que não existem, ser politicamente corretos com um “estamos a trabalhar no assunto”?

Há cidadãos que todos os dias travam uma dura batalha para manter a sua sustentabilidade financeira, com uma Euribor cega, sem perdão para os que cumprem, para os que se atreveram a comprar casa própria, a pedir um empréstimo para o seu empreendedorismo.

Que futuro vamos dar aos nossos jovens no sector da habitação? Despejos forçados por incumprimento bancário, construção de barracas ou armazéns?

No Seixal, em todo o distrito de Setúbal, os executivos comunistas e socialistas mostraram de forma inequívoca a sua incapacidade para uma solução estratégica de longo prazo. 

Temos que mudar paradigmas e trilhar novos caminhos. Só o CHEGA mostra essa capacidade política de rutura com o marasmo do politicamente correcto tão rotineiro.

As soluções passam por uma Imigração controlada e integrada, onde os imigrantes se sintam protegidos de máfias e de exploradores sem escrúpulos, uma habitação social escrutinada e reavaliada nos seus critérios de atribuição e manutenção e incentivos fiscais aos nossos cidadãos. Quem paga casa ao banco é a verdadeira vítima desta crise. Por tudo isto CHEGA!

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