Banco de Portugal alerta para entidades a usar o seu nome para enganar clientes

O Banco de Portugal alertou hoje que o seu nome e imagem estão a ser utilizados indevidamente por entidades ilegítimas para exigirem pagamentos, enganando clientes bancários.

Em comunicado hoje divulgado, o regulador e supervisor bancário disse que “tem tomado conhecimento de situações em que cidadãos são contactados por entidades que reclamam o pagamento de quantias associadas a ‘responsabilidades de serviços, a título de ‘impostos pendentes'”, usando essas entidades documentos com o seu nome e imagem para provar a existência das dívida e levar as pessoas a pagarem os valores pedidos.

O Banco de Portugal lembra que não presta serviços bancários comerciais a clientes particulares ou empresas, pelo que não concede créditos ou aceita depósitos nem cobra comissões de serviços comerciais.

“Por conseguinte, o Banco de Portugal aconselha as pessoas a não entrarem em contacto com eventuais promotores dessas atividades ou transações que utilizem indevidamente o nome e o logótipo do Banco de Portugal. O Banco também aconselha as pessoas a não enviarem dinheiro, nem fornecerem informação bancária ou relativa a cartões de crédito a quem declare que representa o Banco de Portugal ou que afirme ter uma relação bancária com o mesmo”, lê-se no comunicado.

O Banco de Portugal diz que os clientes bancários, antes de contratar qualquer empréstimo ou pagarem qualquer valor, devem verificar, “cuidadosamente, a legitimidade das entidades financiadoras”, estando disponível no seu ‘site’ a lista das entidades que podem exercer atividade financeira em Portugal.

Por nesses esquemas serem aparentemente usados dados da Central de Responsabilidades de Crédito, lembra o BdP que essa base de dados apenas pode ser consultada pelo titular dos dados ou por quem tenha autorização e não por qualquer entidade.

O Banco de Portugal pede ainda que aos clientes que tenham recebido documentação duvidosa que o contactem para info@bportugal.pt.

Últimas de Economia

Os cinemas portugueses ultrapassaram, em abril, a fasquia de um milhão de espectadores, o que representa um aumento de 58% face ao mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
O presidente executivo da EDP detalhou hoje que a E-Redes vai alocar 20% do investimento previsto de 1,6 mil milhões de euros até 2030 para reforço das redes, e que o impacto nas tarifas será “imaterial”.
As perdas devido a fraudes com cartões e transferências totalizaram 8,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, acima dos cinco milhões de euros do primeiro semestre de 2023, segundo dados do Banco de Portugal.
As vendas a retalho aumentaram, em março, 1,5% na zona euro e 1,4% na União Europeia (UE), face ao mês homólogo e recuaram 0,1% em ambas na comparação mensal, divulga hoje o Eurostat.
As renegociações de crédito à habitação voltaram a recuar em março, para 430 milhões de euros, menos 39,6% em termos homólogos e 34 milhões de euros face a fevereiro, de acordo com dados hoje divulgados pelo regulador bancário.
O preço médio da eletricidade doméstica na União Europeia (UE) permaneceram praticamente estáveis, no segundo semestre de 2024, e acima dos níveis registados antes da crise energética de 2022, com Portugal a apresentar o maior aumento (14,2%).
O preço médio do gás doméstico na União Europeia (UE) aumentou, no segundo semestre de 2024, para 12 euros/100 kWh, com Portugal a apresentar o mais elevado (16,6 euros) em paridade de poder de compra, divulga o Eurostat.
O Governo prorrogou o prazo para a comunicação de faturas de abril até à próxima sexta-feira, depois da denúncia da Ordem dos Contabilistas relativamente a falhas persistentes no Portal das Finanças.
O Novo Banco aprovou uma redução do capital em 1.100 milhões de euros, que vai ser distribuído pelos acionistas, no valor de 2,20 euros por ação, foi hoje comunicado ao mercado.
A Deco avançou com uma ação judicial contra a Apple devido às sobretaxas de ‘streaming’ de música, acusando a tecnológica de abusar da sua posição no mercado, e exige que os consumidores sejam compensados.