Marcelo defende que instituições políticas devem falar diretamente para as pessoas

© Folha Nacional

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que “todas as instituições”, incluindo as políticas, devem seguir o exemplo do Papa Francisco e falar diretamente para pessoas concretas.

“O Papa todos os dias disse:’eu estou a falar para ti, para ti, para ti, não é para o homem abstrato, é para homens concretos'”, afirmou, defendendo que “é isso que todas as instituições, nomeadamente a Igreja, mas também as instituições políticas, têm de ter presente, cada pessoa”.

O Presidente da República falava aos jornalistas no final da Via-Sacra, que decorreu no Parque Eduardo VII, em Lisboa, com a presença do Papa Francisco que está em Portugal desde quarta-feira para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Marcelo Rebelo de Sousa destacou também o papel “importantíssimo para a paz” da Santa Sé, assim como para o futuro da Europa, dizendo que no que toca à violência, “a Igreja tem aí uma posição muito forte do Papa Francisco, e não vai largar isso, nenhuma sociedade pode largar isso”.

O chefe de Estado afirmou ainda que Portugal é atualmente o país “mais importante do mundo porque nenhum país neste momento consegue reunir tanta gente e tantos países”.

“Já não via há um ano e meio, no mesmo desfile, a bandeira da Ucrânia e da Federação Russa”, realçou, referindo-se ao desfile que aconteceu na quinta-feira, durante a cerimónia de acolhimento da JMJ.

Apontando que o essencial da mensagem do Papa “é no fundo dizer a juventude quer e vai mudar”, o chefe de Estado considerou também inevitável que “a Igreja tenha que mudar, não nos princípios, mas na sua aplicação, olhando para os problemas reais das sociedades reais”.

Últimas de Política Nacional

A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.