Marcelo defende que instituições políticas devem falar diretamente para as pessoas

© Folha Nacional

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que “todas as instituições”, incluindo as políticas, devem seguir o exemplo do Papa Francisco e falar diretamente para pessoas concretas.

“O Papa todos os dias disse:’eu estou a falar para ti, para ti, para ti, não é para o homem abstrato, é para homens concretos'”, afirmou, defendendo que “é isso que todas as instituições, nomeadamente a Igreja, mas também as instituições políticas, têm de ter presente, cada pessoa”.

O Presidente da República falava aos jornalistas no final da Via-Sacra, que decorreu no Parque Eduardo VII, em Lisboa, com a presença do Papa Francisco que está em Portugal desde quarta-feira para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Marcelo Rebelo de Sousa destacou também o papel “importantíssimo para a paz” da Santa Sé, assim como para o futuro da Europa, dizendo que no que toca à violência, “a Igreja tem aí uma posição muito forte do Papa Francisco, e não vai largar isso, nenhuma sociedade pode largar isso”.

O chefe de Estado afirmou ainda que Portugal é atualmente o país “mais importante do mundo porque nenhum país neste momento consegue reunir tanta gente e tantos países”.

“Já não via há um ano e meio, no mesmo desfile, a bandeira da Ucrânia e da Federação Russa”, realçou, referindo-se ao desfile que aconteceu na quinta-feira, durante a cerimónia de acolhimento da JMJ.

Apontando que o essencial da mensagem do Papa “é no fundo dizer a juventude quer e vai mudar”, o chefe de Estado considerou também inevitável que “a Igreja tenha que mudar, não nos princípios, mas na sua aplicação, olhando para os problemas reais das sociedades reais”.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, agradeceu hoje aos polícias que têm acompanhado as ações de rua do partido no âmbito da campanha eleitoral às legislativas de 18 de maio.
O líder do CHEGA chegou hoje ao almoço-comício em Castelo Branco de mota, no lugar do pendura, afirmou que o partido quer vencer as eleições de dia 18 e conduzir os destinos do país.
O Presidente da República apelou hoje ao voto, lembrando que nos próximos 12 meses não pode haver eleições, e disse considerar que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou no sábado que "o sistema tem medo" de uma vitória do seu partido e afirmou que seria um governante "autoritário em alguns casos", prometendo "um governo completamente diferente".
O líder do CHEGA, André Ventura, disse hoje que tem recebido ameaças de morte, mas indicou que não mudará "um milímetro" da campanha, e não vai apresentar queixa ou reforçar a sua segurança privada.
A campanha do CHEGA viveu hoje um novo momento de tensão entre a comitiva e elementos da comunidade cigana, em Viana do Castelo, pelo terceiro dia consecutivo, com troca de insultos de parte a parte.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa recusou o pedido de Luís Montenegro para a retirada dos cartazes do CHEGA em que o primeiro-ministro aparece ao lado do ex-chefe do Governo socialista José Sócrates associado ao tema da corrupção.
O cabeça de lista do CHEGA pelo círculo de Braga, Filipe Melo, criticou hoje os "partidos híbridos, que ninguém percebe o que são", e disse querer "acabar com o socialismo" e eleger mais deputados pelo distrito.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que o seu partido "nunca será muleta de ninguém" e acusou BE e IL de prometerem rejuvenescimento, mas terem ido buscar os seus candidatos "ao mesmo baú de sempre".
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje esperar que o novo Papa seja "um sinal de esperança" e de reforma e considerou que Leão XIV pode seguir os passos de Francisco numas causas, mas diferenciar-se noutras.