Bolsas europeias em baixa, pendentes da inflação dos EUA em agosto

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, aguardando-se dados sobre a inflação nos Estados Unidos da América (EUA) em agosto.

© D.R.

Às 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a baixar 0,27%, para 454,17 pontos.

As bolsas de Londres e Frankfurt avançavam 0,01% e 0,06%, enquanto as de Paris, Madrid e Milão se desvalorizavam 0,31%, 0,41% e 0,12%, respetivamente.

Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 08h45 o principal índice, o PSI, a descer 0,24%, para 6.138,54 pontos.

Analistas da Link Securities citados pela Efe explicam que a atenção de todos os investidores, tanto dos mercados bolsistas europeus como dos EUA, estará hoje centrada na divulgação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) norte-americano de agosto.

Consequentemente, enquanto aguardam os dados, os principais índices bolsistas europeus poderão estar a ser negociados num clima “tenso” de “esperar para ver”, afirmam.

Estes dados podem condicionar a próxima decisão da Reserva Federal (Fed) relativamente à sua política monetária.

O IPC dos EUA será também divulgado numa altura em que o preço do petróleo Brent, a referência na Europa, continua a subir acima dos 92 dólares, o que constitui um novo máximo desde novembro.

Neste momento, o Brent está a subir 0,22%, para 92,26 dólares.

Os futuros de Wall Street apontam agora para uma abertura a vermelho, a mesma tendência com que fecharam na terça-feira e que se repetiu na Ásia.

Além do IPC dos EUA, a produção industrial da União Europeia em julho será divulgada hoje.

Na terça-feira, Wall Street fechou em baixa, com o Dow Jones a cair 0,05%, para 34.645,99 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a recuar 1,04%, para 13.773,61 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0733 dólares, contra 1,0723 dólares na terça-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,30 dólares, um máximo desde novembro, contra 92,06 dólares na terça-feira.

 

Últimas de Economia

A Autoridade da Concorrência (AdC) vai intensificar em 2026 o combate a cartéis, com especial enfoque na contratação pública, segundo as prioridades de política de concorrência hoje divulgadas.
O valor médio da construção por metro quadrado que é tido em conta no cálculo do IMI vai subir 38 euros em 2026, passando dos actuais 532 euros para 570, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.
O Presidente da República prometeu hoje o fim da taxa sobre empresas produtoras de energia elétrica e disse que espera que “garanta mesmo tratamento mais favorável para os contribuintes”.
O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.