Alojamento turístico supera pela primeira vez 10 milhões de dormidas em agosto

O alojamento turístico atingiu os valores mensais mais altos de sempre em agosto, com 3,5 milhões de hóspedes e 10,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos homólogos de 4,8% e 1,4%, respetivamente, divulgou hoje o INE.

© DR

 

Já face a agosto de 2019, registaram-se crescimentos de 6,3% nos hóspedes e 4,9% nas dormidas, de acordo com as estatísticas rápidas da atividade turística, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas na hotelaria (79,8% do total) registaram um ligeiro aumento (+0,3%; +3,2% face a agosto de 2019), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 6,8% (+6,0% face a agosto de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 5,3%) aumentaram 4,4% (+33,8%, comparando com agosto de 2019).

Em agosto, as dormidas de residentes diminuíram 6,9%, totalizando 3,5 milhões e as de não residentes cresceram 6,4%, correspondendo a 6,6 milhões.

Entre os dezassete principais mercados emissores (88,6% do total de dormidas de não residentes), os Estados Unidos e o Canadá continuaram a destacar-se, registando os maiores crescimentos (+28,9% e +27,5%, respetivamente) face a agosto de 2022.

No mês em análise, o Algarve concentrou 31,3% das dormidas, seguido da Área Metropolitana de Lisboa (21,2%) e do Norte (17,1%), com os maiores crescimentos registados no Norte (+5,4%), Açores (+4,5%) e Centro (+4,1%), e decréscimos no Algarve (-1,9%) e na Madeira (-1,2%).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (66,6%) diminuiu 2,2 pontos percentuais em agosto, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto (73,6%) decresceu 1,3 pontos percentuais.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2023, as dormidas aumentaram 12%, +2,4% nos residentes e +16,9% nos não residentes.

Em agosto, 10,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (11,9% em julho).

Últimas de Economia

O número de trabalhadores da administração pública subiu 1,3% até 31 de março, em termos homólogos, para 758.889 postos de trabalho, um novo máximo da série estatística iniciada em 2011, segundo dados hoje divulgados pela DGAEP.
A empresa chinesa TikTok disse hoje “discordar de algumas das interpretações da Comissão Europeia”, após ter sido acusada de violar a Lei dos Serviços Digitais da União Europeia referente à transparência na publicidade, garantindo “empenho em cumprir obrigações”.
Os novos créditos ao consumo somaram 777,065 milhões de euros em março, uma subida de 12,9% em termos homólogos e de 5,4% face a fevereiro deste ano, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) fechou o ano de 2024 com um resultado líquido positivo de 84 mil euros, depois de prejuízos de 13 mil euros em 2023, apesar dos rendimentos terem descido 0,5%.
Quase 60% dos desempregados no quarto trimestre de 2024 continuava sem emprego no primeiro trimestre deste ano, tendo 24,2% encontrado trabalho, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os proprietários de imóveis que recebam uma nota de liquidação de IMI com a indicação de que a data limite de pagamento é o final de maio, podem desconsiderar esta informação e efetuar o pagamento até 30 de junho.
A taxa de inflação homóloga foi de 2,1% em abril, mais 0,2 pontos percentuais do que em março, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço do ouro, depois da queda de segunda-feira, em que chegou a baixar o nível dos 3.200 dólares, voltou na sessão de hoje a registar uma subida de mais de 1% para os 3.261 dólares.
A bolsa de Lisboa encerrou hoje em alta, com o índice PSI a ganhar 1,76% para 7.110,83 pontos, destacando-se a EDP Renováveis, que cresceu mais de 5%.
Os trabalhadores do construtor automóvel norte-americano Ford na Alemanha vão fazer greve na quarta-feira em protesto contra a redução de 2.900 postos de trabalho planeada pela administração da empresa.