Histórico.
O Partido CHEGA! obteve um resultado histórico na primeira vez que se submeteu ao escrutínio dos madeirenses e porto-santenses, elegendo 4 deputados e confirmando ser a terceira força política em Portugal.
Foi o Partido Chega! quem tirou a maioria absoluta ao PSD. Lá, como no continente, muitos eleitores não se revêm mais nas políticas dúbias dos sociais-democratas e centristas os quais evidenciaram em momento pós-eleitoral a deriva em que navegam, procurando um partido de esquerda doutrinariamente afastado da ideologia por aqueles proposta, com vista a ter o poder. É o poder pelo poder. É – lá como no continente – uma maioria “absoluta” parlamentar que potencie o poder absoluto.
Fica claro que a coligação entre sociais-democratas e centristas não trouxe o resultado pretendido. Longe vão os tempos das maiorias absolutíssimas de Alberto João. O quadro político hoje é diferente e as circunstâncias também o são. Há novos partidos, novas propostas, uma Direita que se afirma.
Aqueles desvios são em tudo favoráveis ao Partido CHEGA!. O ziguezague político, as afirmações de demissão e o seu contrário, as alianças a partidos de esquerda, não passam despercebidas ao eleitorado. Na verdade, se os madeirenses e porto-santenses sentiram o que foi feito previa e pós-eleitoralmente pelos partidos do sistema PSD e CDS, os continentais aprenderam uma lição: no afã do poder pelo poder, estes partidos são capazes de trair a sua própria ideologia convergindo com a esquerda.
Por outro lado, este resultado não seria obtido sem a presença do nosso líder, André Ventura, dos deputados e quadros do partido, os quais foram decisivos e incansáveis nas arruadas e presença junto às comunidades locais.
Lá, como no continente, as pessoas percebem – e outras vão percebendo – com clareza que em Portugal há apenas uma força política capaz de derrubar o sistema corrupto, corruptores e corrompidos e, paralelamente, edificar a nossa sociedade em políticas sãs, construtivas, abrangentes e de crescimento.
Felicito o partido, o líder do partido, os eleitos e os militantes que trabalharam e celebram esta conquista.
Saídos da Madeira e Porto Santo, mergulhamos na Alameda Afonso Henriques, em Lisboa.
Sábado, último dia do mês de setembro. Os deputados do Partido CHEGA! Filipe Melo, Jorge Galveias e Rui Paulo Sousa juntaram-se à manifestação pela habitação com a legitimidade que têm quer como cidadãos, quer como parlamentares. Lastimavelmente tiveram de ser escoltados pela PSP sob agressões e insultos de ativistas da extrema-esquerda.
Ora, quer o facto de serem do CHEGA!, quer o facto de serem parlamentares, não lhes retira qualquer capacidade de exercício ou presença em eventos públicos. Subjaz, aqui, uma ideia antiga e obsoleta de que as ruas, as manifestações, as “lutas”, são lugares e propriedade da esquerda. É um mito que tem de ser destruído. As ruas, os lugares, as “lutas”, as manifestações são de todos quantos quiserem participar.
Ora, o que se viu foi a extrema-esquerda a lidar mal, muito mal, com a democracia. Gritavam “fascistas”, assumindo comportamentos de “fachos”, expurgando pela violência física e verbal os deputados do Partido CHEGA!.
Reparem os leitores, agora, num outro pormenor interessante. Atentem nos media que acompanharam o momento. Não li na imprensa qualquer repúdio aos atos perpetrados pela extrema-esquerda, aos insultos ouvidos, às agressões existentes… tudo lhes passou ao lado. E não foi acaso. Chegou ao ponto de uma jornalista da CNN questionar Rui Paulo Sousa sobre o que estava ali a fazer…
O Partido CHEGA! tem muitos anticorpos e a nossa luta é diária, seja nas ruas, nos trabalhos, nas freguesias, nas câmaras, no parlamento. Mas no final do dia, quando fazemos contas, enquanto crescemos em sondagens, votações e eleitos, os nossos adversários coligam-se seja com quem for, e os extremistas são cada vez mais reduzidos à insignificância: se no continente vão de táxi, na Madeira nem sequer em carros de cesto.