Greve na recolha de resíduos com adesão entre 90 e 100% – Sindicato

A greve da função pública começou hoje com uma adesão entre 90% e 100% entre os trabalhadores da recolha do lixo e da higiene urbana, disse o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).

© D.R.

“Nos primeiros serviços de recolha noturna a entrar em funcionamento – Amadora, Loures, Évora, Moita, Palmela e Seixal – registou-se uma adesão de 100%”, disse o STAL, filiado na CGTP.

Num comunicado enviado à Lusa, o sindicato disse que também não se efetuou a recolha de lixo nos concelhos do Barreiro e Oeiras, “com adesão na ordem dos 90%”.

“Já em Almada e Vila Franca de Xira a adesão foi igualmente muito significativa, tendo a recolha de resíduos e os serviços de higiene urbana ficado seriamente prejudicados”, acrescentou o STAL.

O sindicato disse antever “uma elevada adesão na generalidade das autarquias, escolas e empresas municipais” ao longo do dia de hoje.

“Os dados conhecidos até ao momento refletem o profundo descontentamento e revolta dos trabalhadores da Administração Local e do setor das empresas”, lamentou o STAL.

Sebastião Santana, da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, filiada na CGTP, tinha dito à Lusa que os efeitos da greve nacional estavam previstos já para a noite de quinta-feira e madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.

O sindicalista antecipa “uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão”.

A paralisação também afetará escolas uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.

A Frente Comum convocou a greve nacional de hoje em protesto contra a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 que considerou miserabilista – um mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

Os sindicatos reivindicam um aumento em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”.

Últimas do País

A operação de Natal da PSP e GNR registou 15 vítimas mortais e 1.444 feridos, dos quais 89 em estado grave, na sequência de 4.847 acidentes de viação ocorridos entre 18 e 26 de dezembro.
Os distritos de Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo durante a noite devido à queda de neve, enquanto Faro tem o mesmo alerta para a tarde de hoje, mas devido à previsão de forte precipitação.
A Urgência Pediátrica do hospital de Évora está hoje a funcionar com equipa incompleta, o que pode provocar "tempos de espera mais elevados" para doentes sem referenciação, divulgou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).
Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como 'botão de pânico', indicou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que em 2026 assume a responsabilidade plena pelo sistema.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo as nove ilhas dos Açores devido à previsão de "precipitação por vezes forte" a partir da madrugada.
Os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encontram-se hoje encerrados nos hospitais de Portimão, do Barreiro e de Abrantes, de acordo com a informação divulgada no portal do Serviço Nacional de Saúde às 08h30.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de quase 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A covid-19 e o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro desenvolvem para aumentar a taxa de abstenção nas eleições presidenciais, com 60,76% dos candidatos a não votarem em 2021, ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.