Se o ‘não’ ao CHEGA se mantiver, PSD será responsável por um governo PS

André Ventura afirma que face à última sondagem da RTP/Antena1 e Público, caso o PSD não consiga maioria por não querer integrar um governo com o CHEGA, deverá assumir a responsabilidade pelo regresso da esquerda ao governo.

© Facebook/PSD

Em causa está o somatório das intenções de voto à direita com e sem a inclusão do CHEGA, face ao das intenções de voto nos partidos da esquerda e extrema-esquerda do espectro partidário português.

Assim, as esquerdas juntas, com a inclusão do PAN, teriam 40% de votos, contra 56% da soma dos partidos de centro-direita e direita, incluindo o CHEGA, partido que deixa este último grupo com uma vantagem substancial de 15%, face ao primeiro. J

Já sem os 16% de votantes no partido CHEGA, uma hipotética coligação dos demais partidos à direita, liderada pelos sociais-democratas, ficar-se-ia, segundo esta sondagem pelos 40%, ou seja, abaixo dos partidos de cariz comunista e socialista, permitindo deste modo o regresso de uma nova geringonça aos destinos de Portugal, perpetuando as atuais políticas de imigração, impostos, saúde e justiça, que tanto têm prejudicado os portugueses.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA anunciou hoje que vai propor de forma potestativa uma comissão de inquérito parlamentar sobre a ação dos últimos governos PS e PSD/CDS na atribuição de nacionalidade e residência a cidadãos estrangeiros.
O Prior Velho, como tantos outros lugares em Portugal, foi pintado de vermelho “não há um ano ou há mais de um mês”, mas nesta terça-feira. E “onde estava o Governo?”.
Foi preciso um avião cair na Índia para se tomar conhecimento de que existem pessoas com nacionalidade portuguesa, "sem nunca terem pisado solo lusitano".
O Presidente do CHEGA, André Ventura, assegurou hoje que o Governo pode contar com o "pragmatismo e responsabilidade" do seu partido em matérias de Defesa e defendeu uma maior autonomia da União Europeia nesta matéria.
Durante dez dias, o Observador percorreu os concelhos onde o CHEGA obteve os melhores resultados nas legislativas, procurando compreender o que pensam os mais de 1,4 milhões de portugueses que votaram em André Ventura. Foram ouvidos 60 eleitores do partido — o mesmo número de deputados que o CHEGA tem atualmente na Assembleia da República.
O CHEGA é o partido com mais propostas integradas no Programa do Governo agora apresentado, num total de 27 medidas, superando as 25 atribuídas ao PS. O executivo cumpriu a promessa de incorporar contributos de outras forças políticas e, entre as sugestões acolhidas, destacam-se as do partido liderado por André Ventura, agora assumido como novo líder da oposição.
André Ventura questionou as prioridades do Conselho da Europa, classificando a instituição como uma “organização de tachos” e acusando-a de ignorar problemas graves que afetam os portugueses.
O Parlamento chumbou hoje a moção de rejeição do PCP ao Programa do XXV Governo Constitucional, com votos contra do PSD, CHEGA, PS, IL, CDS-PP e JPP, abstenção de PAN e votos favoráveis de PCP, Livre e BE.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, avisou hoje o Governo que o seu partido não aceita ser "somente uma muleta" e indicou que levará "a sério" a liderança da oposição, prometendo apontar os erros do executivo.
O CHEGA vai assumir as presidências das comissões parlamentares de Orçamento e de Transparência, juntando às de Defesa e Educação que já detinha na legislatura anterior, e o PSD terá sete de um total de 15 presidências.