Chefe da diplomacia europeia abre encontro anual de MNE com diplomatas em Lisboa

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, participa hoje no primeiro dia do Seminário Diplomático, em Lisboa, encontro anual do ministro dos Negócios Estrangeiros com os diplomatas portugueses para debater as prioridades da política externa.

© Facebook Josep Borrell

 

A abertura dos trabalhos será assegurada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que irá fazer “o balanço de um ano marcado por desafios internacionais constantes”, segundo uma nota do Palácio das Necessidades.

Ainda na sessão de abertura, intervirá o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, numa altura em que os 27 são confrontados com “múltiplas questões de natureza estrutural para o futuro da União, nos planos interno e externo, como o alargamento a leste, bem como questões que exigem respostas urgentes e emergentes, destacando-se, no panorama internacional, as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente”, refere a mesma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

O Seminário Diplomático, organizado anualmente pelo MNE, é uma oportunidade para a partilha de experiências, tendo em conta as realidades nos vários postos da rede diplomática nacional.

Este evento juntará o corpo diplomático português com outras entidades, nomeadamente membros do Governo, quadros da Administração Pública, da AICEP, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, de empresas ou de universidades.

O segundo dia de trabalhos do seminário – que decorrerá na Fundação Oriente, em Lisboa – dará destaque às relações entre a Europa e a Ásia, onde o ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, Vivian Balakrishnan, debaterá as relações comerciais entre a UE e a comunidade de países do sudeste asiático (ASEAN, na sigla em inglês), bem como o papel que Portugal poderá desempenhar como ponte entre os dois continentes.

Esta edição do Seminário Diplomático discutirá ainda questões como a geoestratégia da União Europeia, diplomacia, economia e negócios ou a transformação da política de apoio consular, constando igualmente do programa painéis de debate regionais e a atribuição do Prémio Francisco de Melo Torres ao diplomata económico do ano.

O corpo diplomático fará também a tradicional apresentação de cumprimentos ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República e ao primeiro-ministro.

Últimas do Mundo

O funeral do Papa Francisco será realizado dentro de nove dias e o conclave para eleger o seu sucessor dentro de um mês, anunciou hoje o Vaticano após a morte do pontífice.
A Rússia retomou hoje os ataques aéreos de longo alcance contra a Ucrânia, após uma breve pausa no domingo devido à trégua declarada pelo Kremlin para a Páscoa, de acordo com fonte militar da Ucrânia.
O Presidente salvadorenho propôs uma troca de prisioneiros com a Venezuela, sugerindo entregar venezuelanos deportados dos EUA, detidos em El Salvador, recebendo “presos políticos” na Venezuela, incluindo de nacionalidade portuguesa.
O papa Francisco morreu hoje, anunciou hoje o Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell.
O Presidente dos Estados Unidos disse hoje esperar um acordo “durante a semana” entre a Rússia e a Ucrânia, numa breve mensagem difundida na sua rede social, Truth.
O Exército israelita reconheceu “mal-entendidos operacionais” e “erros” nas mortes de 15 socorristas, na sequência de um ataque a ambulâncias no sul da Faixa de Gaza, devido a “má visibilidade” e anunciou a demissão de um oficial.
Caças britânicos intercetaram aeronaves russas que voavam junto do espaço aéreo da NATO nos últimos dias, anunciou hoje o Ministério da Defesa britânico em comunicado.
O ministro israelita das Finanças, Bezalel Smotrich, apelou na noite de sábado à ocupação da Faixa de Gaza e ao estabelecimento de um “regime militar, se necessário”, no enclave palestiniano, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, encontrou-se hoje brevemente com o Papa para "saudações de Páscoa", dois meses depois de Francisco, que recupera de uma pneumonia, ter criticado fortemente a política migratória norte-americana.
Impensável há apenas algumas semanas, a presença do Papa Francisco no Vaticano é esperada hoje pelos católicos de todo o mundo para as celebrações da Páscoa, a festa mais importante do ano.