Ramaswamy suspende candidatura presidencial e apoia rival Trump

O empresário de biotecnologia Vivek Ramaswamy suspendeu na segunda-feira a candidatura à indicação republicana para as presidenciais de 2024 e anunciou o apoio ao ex-Presidente Donald Trump, após um resultado dececionante nos 'caucus' do Iowa.

© Facebook de Vivek Ramaswamy

 

Ramaswamy, um novato político de 38 anos que procurou replicar a ascensão de Trump ao posicionar-se como um bombástico e rico ‘outsider’, anunciou: “A partir deste momento vamos suspender esta campanha presidencial. Não há caminho para eu ser o próximo Presidente (…). Liguei para Donald Trump para o felicitar pela vitória e para lhe dizer que a partir de agora ele terá o meu total apoio”.

Durante a campanha, o empresário provocou os oponentes, mas elogiou Trump, dizendo que é “o melhor Presidente do século XXI”. Argumentou, porém, que os republicanos deveriam optar por “pernas novas”, numa referência à idade do magnata, que completa em junho 78 anos.

A abordagem, incluindo um apelo à “revolução”, colocou Ramaswamy na lista de candidatos que se tentaram tornar numa alternativa viável a Trump.

A decisão de desistir, contudo, torna-se a mais recente confirmação de que o ex-Presidente, mesmo com 77 anos e sob múltiplas acusações criminais, ainda domina a política republicana e continua a ser o grande favorito para ganhar a nomeação do Partido Republicano pela terceira vez consecutiva.

Filho de imigrantes indianos, Ramaswamy entrou na política ao mais alto nível depois de ganhar centenas de milhões de dólares na intersecção entre fundos de cobertura e investigação farmacêutica, uma carreira que traçou e construiu enquanto se formava na Universidade de Harvard e, mais tarde, em Yale.

O empresário levou para a campanha a mesma abordagem ousada que usou para obter dinheiro dos investidores, mesmo quando os medicamentos que promovia nunca chegaram ao mercado.

Últimas de Política Internacional

O Papa Francisco morreu, na segunda-feira, dia 21, conforme anunciou o Vaticano.
Um partido do Governo de coligação da Nova Zelândia apresentou hoje um projeto de lei para impor uma definição biológica de homem e mulher.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje "uma resposta forte" aos rebeldes iemenitas Hutis, que lançam regularmente mísseis e 'drones' contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
As autoridades turcas detiveram hoje 234 pessoas suspeitas de pertencerem a redes de crime organizado, numa grande operação policial de âmbito internacional, foi hoje anunciado.
A União Europeia (UE) quer reforçar o controlo e a responsabilização do comércio internacional de armas, após os 27 terem aprovado hoje uma revisão do quadro sobre esta matéria, motivada pela entrega de armas à Ucrânia.
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiro defendeu hoje que é preciso a Rússia seja pressionada para aceitar as condições do cessar-fogo, recordando que a Ucrânia está a aguardar há um mês pela decisão de Moscovo.
O presidente em exercício do Equador, o milionário Daniel Noboa, foi declarado vencedor da segunda volta das eleições de domingo pela autoridade eleitoral do país, derrotando a rival de esquerda, Luisa González.
O Governo moçambicano admitiu hoje pagar três milhões de dólares (2,6 milhões de euros) à euroAtlantic, pela rescisão do contrato com a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), mas abaixo da indemnização exigida pela companhia portuguesa.
O presidente da Ucrânia pediu uma "resposta forte do mundo" ao ataque com mísseis balísticos na manhã de hoje contra a cidade de Soumy, no nordeste da Ucrânia, que terá causado mais de 20 mortos.
O líder venezuelano Nicolas Maduro vai visitar Moscovo no próximo mês para participar nas comemorações do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi, que se celebra tradicionalmente a 9 de maio, confirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.