Mais de 600 migrantes desembarcaram nas Ilhas Canárias desde sábado, três morreram

Mais de 600 migrantes desembarcaram na costa das Ilhas Canárias, Espanha, desde sábado, a bordo de seis botes, segundo fontes do dispositivo de emergência, havendo registo de três mortes.

© Facebook Open Arms

 

A contabilização foi feita após as 20:00 de sábado, depois de uma embarcação ter chegado ao porto de La Estaca, na ilha de El Hierro, com cerca de meia centena de pessoas em mau estado de saúde e em que três acabaram por morrer.

Fontes dos serviços de emergência confirmaram à agência EFE que um dos migrantes morreu enquanto era atendido no porto e, segundo o relato dos sobreviventes, o corpo de outra pessoa foi atirado ao mar quando estavam perto da costa, mas não foi localizado.

Durante a madrugada, o corpo de Salvamento Marítimo acompanhou outro bote com 103 pessoas, incluindo uma mulher e 10 menores, até ao porto de La Restinga, depois de o barco ter sido localizado a cerca de dez milhas da costa.

A Guarda Civil espanhola acompanhou outros dois barcos que transportavam 225 pessoas, entre as quais dez foram transferidas para centros de saúde, segundo fontes da Cruz Vermelha.

Também no porto de La Restinga, desembarcaram 69 pessoas na tarde de sábado, todos homens, que estavam a bordo de um barco localizado por um helicóptero de Resgate Marítimo, a 60 milhas da costa.

Foi localizada uma outra embarcação com 36 homens a bordo, na tarde de sábado, a cerca de cinco milhas de Maspalomas, na Gran Canária.

No porto de Los Cristianos, em Tenerife, desembarcaram 105 pessoas durante a noite, das quais quatro foram levadas para centros de saúde. Horas antes, já tinha desembarcado um outro bote com 136 pessoas.

Os três mortos em El Hierro juntam-se a outros dois, um homem e uma mulher, que viajavam num barco resgatada na sexta-feira perto de La Restinga com 69 pessoas a bordo. Cinco dos ocupantes foram levados ao hospital.

Entre sexta-feira e sábado, a autoridade marítima nacional espanhola prestou assistência aos ocupantes de numerosos embarcações onde viajavam mais de 500 pessoas, elevando para mais de 1.000 o número de migrantes que chegaram durante o fim de semana à costa das ilhas Canárias.

Últimas do Mundo

A proprietária do Daily Mail, DMGT, assinou um acordo com o grupo Redbird IMI para adquirir o jornal britânico Telegraph por 500 milhões de libras esterlinas (cerca de 569 milhões de euros), anunciou hoje a editora em comunicado.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi hoje preso preventivamente a pedido do Supremo Tribunal Federal, segundo a imprensa local.
A União Europeia admite que a conferência da ONU sobre alterações climáticas termine “sem acordo” por considerar que a proposta hoje apresentada pela presidência brasileira da COP30 é inaceitável.
A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.