Pedro Pinto recandidato à liderança do Grupo Parlamentar do CHEGA

O deputado Pedro Pinto vai ser recandidato à liderança do Grupo Parlamentar do CHEGA anunciou hoje André Ventura, indicando que os deputados Pedro Pessanha, Manuela Tender e Bruno Nunes vão presidir às comissões parlamentares atribuídas ao partido.

© Folha Nacional

 

“Vamos manter o deputado Pedro Pinto a presidir à liderança da bancada”, anunciou o presidente do CHEGA em declarações aos jornalistas durante uma visita à Sagalexpo, certame dedicado à exportação de produtos alimentares portugueses, em Lisboa.

André Ventura indicou que “vai haver novos vice-presidentes”, mas remeteu o anúncio destes nomes para mais tarde.

As eleições para a bancada do CHEGA decorrem na terça-feira à tarde.

O deputado Pedro Pinto, eleito pelo círculo de Faro, é líder da bancada do CHEGA desde 2022, ano em que o partido conseguiu um grupo parlamentar pela primeira vez, com a eleição de 12 deputados.

Na legislatura passada, foram vice-presidentes do Grupo Parlamentar do CHEGA os deputados Rui Paulo Sousa e Bruno Nunes.

Hoje, o presidente do CHEGA indicou também que o deputado Bruno Nunes vai presidir à Comissão de Poder Local, a deputada Manuela Tender (ex-PSD, eleita por Vila Real), vai presidir à Comissão de Educação e o deputado Pedro Pessanha vai presidir à Comissão de Defesa.

Aos jornalistas, André Ventura confirmou que a atividade da página do partido na rede social Facebook foi restringida durante um período de 10 anos.

O líder do CHEGA considerou a situação “particularmente grave” e anunciou que o partido vai “agir judicialmente contra a Meta”, por entender que “isto é absolutamente desproporcional, ilegal, sem qualquer cabimento e com um prejuízo muito significativo”.

“Estamos a pensar lançar uma das maiores ações de sempre contra uma tecnológica em Portugal e também, se houver apoio para isso, procuraremos lançar no parlamento uma discussão sobre a liberdade de expressão que tem que existir nessas plataformas”, indicou.

Ventura referiu ainda que quer chamar ao parlamento “os representantes da Meta em Portugal”, com quem o partido está em contacto, para “explicar as razões desta restrição”.

Na altura, o líder do CHEGA foi também questionado sobre a situação política na Região Autónoma da Madeira, que vai a eleições no dia 26 de maio, e disse que “ficaria muito desiludido se o CHEGA/Madeira viesse a ter qualquer espécie de aproximação ao governo de Miguel Albuquerque”.

“O que eu espero é que o CHEGA tenham um grande resultado na Madeira, mas o PSD/Madeira não contará com o CHEGA para um Governo”, garantiu André Ventura, indicando que “a esquerda também não contará”.

Últimas de Política Nacional

A manifestação do CHEGA contra o que qualificam de imigração descontrolada e insegurança nas ruas, que juntou hoje centenas de pessoas no Porto, contou com André Ventura, que alertou que a imigração cresceu 95% em Portugal nos dois últimos anos.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.